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5 tendências na logística para 2022.

A transformação digital vem passando por um acelerado processo.
Onde vários setores da economia se incluem e existe uma expectativa de que essa transformação seja cada vez mais significativa, principalmente em 2022. As tendências na logística para 2022 prometem trazer muitas inovações para o mercado. As grandes marcas atuam com processos logísticos e vêm elevando padrões já a algum tempo.
Por causa desse grande volume do mercado, selecionamos 5 das principais tendências que prometem marcar o ano de 2022.
É hora de ficar por dentro das novidades do setor!

Importância de acompanhar as tendências na logística

Mesmo que a velocidade das mudanças no mercado sejam devagar, estar atento às tendências da logística, contribui para o amadurecimento das operações ao longo do ano.
Tornando cada etapa do processo logístico mais direcionado para as necessidades dos seus stakeholders.
Em tempos atuais, as tendências estão relacionadas com tecnologia, sustentabilidade, marketing e experiência do cliente.
De forma simples, trata-se de um conjunto de técnicas e conhecimentos destinados a aumentar o fluxo de abastecimento de insumos, movimentações de mercadorias e a estocagem.

Principais desafios da logística

Cada empresa precisa encarar os desafios específicos relacionados ao tipo de produto com que trabalha, sem esquecer das demandas dos clientes.

Alguns percalços da logística são comuns para a maioria das empresas. Dentre eles estão:
* Falta de profissionais;
* Concentração no modal rodoviário;
* Frete defasado;
* Ausência da segurança durante o transporte de cargas;
* Terceirização dos serviços logísticos.

Pode-se apresentar problemas na hora de contratar um serviço de logística.
Entre eles, se destaca a falha de comunicação, o não controle de avarias e a realização de um transporte por vias não seguras.

Principais alternativas para o mercado de logística

A logística é fundamental para a sobrevivência de qualquer empresa.
Principalmente no e-commerce. E nesse caso, a melhor alternativa para entregar os produtos da sua loja deixa muita gente sem saber o que fazer.
Uma outra alternativa vem sendo os Correios, a empresa mais popular em todo o Brasil, e possui reconhecimento e satisfação por parte dos empresários e consumidores.
Em todo caso, as empresas já perceberam a importância de apostar em variados fornecedores.
Seja para baratear as negociações ou evitar imprevistos que venham a paralisar o transporte.

Quais as projeções para 2022 na logística

A perspectiva é que o setor de logística passa a ter uma maior automatização dos processos e agilidade na entrega.
É indicado a realização de um curso de informática básica, por mais que pareça não ser um estudo avançado, se torna fundamental para qualquer setor.
O objetivo é capacitar pessoas que querem se atualizar ou estão em busca de novos desafios para assim obter maior aprendizado.
Para acompanhar esse setor, devem surgir novas oportunidades de emprego em 2022, dando destaque para o digital.
A demanda por especialistas seguirá em alta, por ser uma tendência que não voltará mais atrás.

5 tendências na logística para 2022

Os clientes estão cada vez mais exigentes e em busca de maior qualidade nos serviços, o conhecimento sobre as projeções no setor logístico é uma forma de se destacar.
Veja a seguir 5 dessas tendências esperadas em 2022, faça uma análise sobre os conceitos mais indicados para o seu negócio.
Acompanhe!

#1 Blockchain

É um modelo tecnológico com diversas possibilidades de aplicação.
Surgiu como uma ferramenta direcionada às criptomoedas, onde o software consiste em um banco de dados para registrar informações que não podem sofrer nenhum tipo de alteração.
Atualmente há diversas aplicações do blockchain e cada vez mais vem sendo adotadas pelas empresas.

#2 Entregas por drone

O drone é um veículo aéreo não tripulado, com um controle feito de forma remota.
Entregas realizadas por esse meio, chegam para reduzir prazos e custos com transportes. Empresas já estão em fases de testes.

#3 Uso de inteligência artificial

A inteligência artificial (IA) vem crescendo mais a cada ano.
Em 2022 a expectativa é que ela esteja ainda mais presente e à frente das avançadas tecnologias.
Que contam com investimentos em várias áreas, como a robótica, automação e desenvolvimento de softwares.

#4 Logística compartilhada

A ideia é fazer com que as empresas com os mesmos interesse se unam e criem mecanismos para facilitar o compartilhamento de serviços.
Como espaços em armazém e veículos de transporte.
No Brasil a prática não é muito comum, mas, algumas instituições estão utilizando o envio de brindes para aumentar a possibilidade de crescimento presente nessa tendência.

#5 Monitoramento em tempo real

É esperado uma maior facilidade no gerenciamento, com o auxílio de novos softwares.
GPS em caminhões e aplicativos em celulares são exemplos do monitoramento em tempo real.
A participação do cliente nesse monitoramento é algo natural, permitindo acompanhar o status real da sua entrega.
Antes de investir em logística, saiba que tudo só dará certo com um bom planejamento, se necessário contrate pessoas especializadas.
De nada vai adiantar sair mudando os processos sem ao menos avaliar os possíveis impactos que podem ser causados.

Por Paula Moraes | Fonte: encurtador.com.br/josAV

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O Coronavírus e seus impactos na logística, transporte de cargas e fretes por todo o Brasil

Muito mais que um simples vírus, o coronavírus têm se mostrado uma bomba na economia e na rotina das pessoas. Conforme declarou o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a queda no PIB brasileiro, em 2020, poderá ser de 0,4% a 1,8%, no pior cenário. Além de a COVID-19, doença propagada pelo vírus, ser responsável por levar vidas por todo o mundo, a pandemia causada por ela implicou numa quarentena generalizada, o chamado lockdown. Diante desse cenário, onde as pessoas ficam limitadas de ir e vir e devem essencialmente se locomover para atividades de extrema necessidade, o setor logístico necessita de uma atuação contundente e assertiva. Em consequência da crise, empresas com forte dependência da China sofrem com a falta de produtos e insumos que não estão chegando nos portos. Isso ocorre em indústrias diversas, como a área da saúde, onde insumos eram importados da cidade de Wuhan, epicentro da crise do coronavírus, além da indústria automobilística, entre muitas outras. Na outra ponta, existe uma necessidade urgente do serviço de logística e transporte de cargas com fretes para todo o Brasil. E essa demanda está sendo abastecida por empresas com operação logística com extensa capilaridade e capacidade de abastecimento regional, visto que existem estradas bloqueadas e há uma maior dificuldade de levar produtos de forma interestadual. Enquanto os supermercados e hospitais passam por uma necessidade primeira de abastecimento, outro setor está demandando uma enorme necessidade de logística e transportes, o e-commerce. Tendo em vista o cerceamento da população quanto a possibilidade de adquirir produtos em loja física, as pessoas recorrem ao e-commerce, buscando no comércio online uma maneira de continuar suas rotinas de consumo. Segundo o especialista em marketing digital, Diego Brito, CEO da agência General Marketing, o investimento em e-commerce e as estratégias digitais devem ser prioridade máxima em modelos de negócios abatidos pelas consequências da crise. Nesse momento, há problemas de abastecimento em muitas redes supermercadistas, bem como, em empresas de diversos segmentos do varejo. A crise demanda um empenho forte dos empresários do setor de transportes para atuarem no suprimento dessa carência e urgente necessidade. Em momentos como esse a iniciativa privada e empenho do estado, em conjunto, devem ser parte da solução em busca de amenizar as consequências, em busca da superação da crise. https://www.terra.com.br/noticias/dino/o-coronavirus-e-seus-impactos-na-logistica-transporte-de-cargas-e-fretes-por-todo-o-brasil

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Tecnologias utilizadas para logística: você conhece?

Muitas mudanças vêm transformando a área de logística.

A tecnologia e os processos automatizados apresentam uma nova dinâmica para o setor e, com isso, novas tendências surgem para equalizar a área com o que existe de mais moderno no mundo.

A logística 4.0 já é uma realidade, inspirada na indústria 4.0, ela aproxima a área produtiva à tecnologia disponível.

Certamente, esse segmento sofrerá enormes mudanças positivas nos próximos anos.

Nesse post vamos mostrar as tecnologias para a logística que já estão disponíveis no mercado e que estão sendo implementadas gradativamente. Confira!

Novidade e tendências das tecnologias utilizadas para logística

Há cada dia novidades aparecem para ajudar e tornar o setor mais assertivo, diminuindo equívocos, evitando problemas e aumentando significativamente a qualidade dos serviços.

Dentre elas, são destaques:

Automatização e produtividade

Processos automatizados já são realidades em depósitos, armazéns e estoques espalhados pelo mundo.

Equipamentos que apoiam e fazem a contagem de entrada e saída de mercadorias de forma automática já não é mais novidade. Eles enviam as informações em tempo real para uma central de processamento.

Outros equipamentos que controlam a umidade, temperatura do ar e que localizam, acomodam ou retiram produtos de estoques também já deixaram de ser sonho e hoje fazem parte dos grandes depósitos.

Estamos próximos de veículos autônomos carregando cargas por todo o Brasil, diminuindo os riscos de vida e automatizando também a coleta e entrega de mercadorias.

Máquinas que aprendem

Talvez você já tenha ouvido falar de Machine Learning, as máquinas que aprendem.

Isso mesmo!

Elas são programadas para perceberem os acontecimentos, realizarem avaliações e mudarem o seu formato de agir a partir desse aprendizado.

O Machine Learning é um subcampo da ciência da computação. Essa tecnologia faz a leitura de dados, reconhece padronizações e automatiza a construção de modelos para análises.

Ele é uma das vertentes da inteligência artificial e visa tomar decisões sem, ou com o mínimo, de interferência humana.

Portanto, computadores podem decidir onde ficará melhor armazenado determinado tipo de produto, a partir de estatísticas e análises que possam facilitar os processos.

Podem também indicar a um motorista, a partir de informações de trânsito, qual o melhor roteiro para se chegar a determinado lugar, como é o caso do conhecido Waze e Google Maps.

São tecnologias utilizadas para logística que facilitam os processos e o tornam mais ágeis.

As máquinas, portanto, captam a informação, analisam e sugerem o que é melhor.

Ferramentas de comunicação digital

Outra grande mudança que vem por aí, está relacionada à comunicação.

A comunicação de dados está migrando gradativamente para a nuvem. Isso significa que toda a estrutura de servidores estará disponível online.

É mais seguro, o investimento é menor e tudo fica mais fácil em relação à acessibilidade e manutenção.

Além disso, a comunicação entre central e motoristas, colaboradores e clientes também está passando por mudanças.

O uso de canais digitais, como o WhatsApp e Facebook já é uma realidade. O telefone está sendo esquecido e o celular, que hoje mais parece um computador, ganha mais força a cada dia.

O mundo se modifica e as pessoas precisam se adaptar às novas realidades, sob pena de ficarem para trás e esquecidas.

Assim também é com as empresas, a necessidade de aprimoramento e modernização dos processos deixa de ser um requisito, pois, é, na realidade, uma exigência de mercado que permite maior competitividade.

As tecnologias utilizadas para logística estão aí, e sua empresa precisa se adaptar a esse novo momento.

Fonte – https://blog.cargobr.com/

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Cabotagem -conceito e utilização no Brasil

Cabotagem: conceito e utilização no Brasil

CONCEITO E HISTÓRICO DA CABOTAGEM

Cabotagem é a navegação entre portos do mesmo país utilizando as vias marítimas ou vias navegáveis interiores. Ela se contrapõe a navegação de longo curso. Logo, nesse trajeto, não se perde a costa de vista.

O termo cabotagem é derivado do nome Caboto, um navegador Veneziano do século XVI, que explorou a costa da America do Norte, cujo nome era Sebastião Caboto. Ele adentrou o Rio Prata em busca da Mística Serra da Prata por um período de dois anos. Em função desse feito na navegação, esse deslocamento costeando o litoral recebeu o nome de Cabotagem.

 

CABOTAGEM NO BRASIL

 

Atualmente 2/3 das cargas são transportadas pelo modal rodoviário no Brasil. Historicamente o país foi favorecido com incentivos para a construção de rodovias. A partir de 1920, por intermédio dos Estados Unidos, maior produtor de veículos automotores, houve um grande financiamento para a abertura de estradas. Sendo assim, não houve espaço para o desenvolvimento de outras modalidades. O sistema ferroviário, da época, entrou em decadência por falta de investimento.

Após a crise de 1929 a indústria automobilística norte-americana viu no mercado brasileiro um grande potencial. Começou a introduzir as montadoras e importadoras no final da década de 50. Ao longo dos anos os governos continuaram dando prioridade ao modal rodoviário que sempre recebeu mais incentivo em detrimentos a outras modalidades.

 

VANTAGENS

O Brasil é um País favorecido para a navegação por suas condições naturais de costa navegável. São cerca de oito mil quilômetros de costa, mais de 40 mil quilômetros de vias potencialmente navegáveis. Existem 34 portos, e desse total 08 portos estão na Região Sul, 05 na Norte, 10 na Sudeste e 11 na Nordeste.

Além disso, existe uma grande concentração da população no litoral em detrimento ao interior do País. Cerca de 80% da população brasileira vive em até 200 km da costa litorânea.

A cabotagem é um dos meios de transportes menos poluentes além da baixa ocorrência de acidentes, consolidação do contêiner como facilitador do transporte de carga e uma maior capacidade de transporte. Além de maior segurança, pois a bordo a carga esta menos sujeita a roubos e assaltos como acontece nas rodovias.

 

A figura mostra a extensão das linhas navegáveis, por cabotagem, no território brasileiro.

 

DESVANTAGENS

 

Muitos são os entraves que afetam o desenvolvimento do transporte de cabotagem no país. A burocracia, pois embora o transporte seja de carga domestica, de porto a porto, o setor é tratado como se fosse de comercio exterior, com inspeção da Anvisa e da Policia Federal.

A falta de integração dos modais, o elevado tempo do transporte, a baixa frequência dos navios, a pouca confiabilidade nos prazos e a indisponibilidade de rotas.

Outro fator que impede o crescimento da cabotagem é o preço do bunker (combustível), pois tem incidência de impostos. Enquanto o diesel tem preço subsidiado pelo governo, o combustível da cabotagem sofre todas as interferências do mercado internacional.  Representa entre 20 e 30 por cento do custo operacional

A cabotagem requer navios com bandeiras brasileiras e a produção nos atuais estaleiros está atendendo a demanda do setor de petróleo e gás do pré-sal.

No Brasil só é permitida para empresas brasileiras de navegação autorizadas pela agencia de Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq), ou navio estrangeiros fretados por essa empresa, a tripulação deve ser composta por no mínimo 2/3 de brasileiros.

 

 

 

FUTURO DA CABOTAGEM

No Brasil, os números de transportes por cabotagem, ainda estão aquém do esperado, tendo em vista seu potencial geográfico para explorar essa modalidade de transporte. Nos últimos anos houve um crescimento médio de 8% em volumes movimentados e um crescimento estimado de 7,6% até 2021. Esse número só poderá ser atingido até 2021 se os principais obstáculos forem atacados.

Segundo analise feita pela ILOS, de 100 empresas entrevistadas, 68% pretendem aumentar a utilização da cabotagem em sua participação total do volume movimentado. Dentre essas empresas estão o segmento de maior valor agregado como higiene e limpeza, cosmético e farmacêutico.

O mercado de cabotagem ainda está  em grande parte concentrados nos produtos tipo granel (sólido e líquido), que é viabilizado e operacionalizado por empresas bem especificas.

De maneira geral, existem vários estudos que indicam a cabotagem como uma forma muito viável de transporte de longa distancia por todas as vantagens já apresentadas,  tem potencial para ser 6,5 vezes maior do que é hoje.

Com o desenvolvimento das regiões norte e nordeste, pois antes não tinha uma demanda muito grande, a cabotagem para longa distancia vem ganhando mais espaço.

Nos últimos anos os portos do Suape (PE) e Vila do Conde (PA) foram os que apresentaram o maior percentual na tonelagem movimentada por cabotagem. Entretanto Manaus, Santos (SP) e Paranaguá (PR) são apontados como os portos com maior potencial de envio de cargas de cabotagem.

Portos com maior potencial para envio de cargas por cabotagem

 

Existe uma grande demanda por mão de obra marítima. De acordo com a ANTAQ (Agencia Nacional de Transporte Aquaviários), essa é uma responsabilidade da marinha, que está tomando providência para aumentar o número de profissionais marítimos a cada ano.

Com investimento para diminuir as limitações que estão atrapalhando o desenvolvimento desse modal, o Brasil terá um grande desenvolvimento, uma vez que as empresas beneficiadas se tornarão mais competitivas.  Isso consequentemente refletirá no desenvolvimento do país.

 

 

Confira nesse link os portos Brasileiros

http://observatorioantaq.info/index.php/category/portos-brasileiros/

 

 

Referências

http://pt.wikipedia.org

http://www.antaq.gov.br

http://www.ilos.com.br/

http://www.logisticadescomplicada.com

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PARA PRESERVAR FLORESTAS, EMPREENDEDOR INVENTA PALETES FEITOS DE FIBRA DE COCO

Os produtos, muito utilizados no setor da logística, são normalmente feitos de madeira. Novidade não exige tratamento contra pragas.

Michiel Vos é o idealizador da CocoPallet, que produz paletes feitos a partir de fibra de coco. (Foto: Divulgação)

 

Paletes são estrados de madeira, muito usados no setor de logística e facilitam o manuseio de cargas por empilhadeiras e outras máquinas. Entretanto, o material é feito de madeira e usado em massa e, como consequência, o impacto ambiental para produzi-lo é enorme.

Isso não passou despercebido por Michiel Vos, fundador do projeto CocoPallet. Agora ele está produzindo paletes feitos de fibras presentes na casca do coco. Além de serem orgânicos e mais charmosos que os produtos tradicionais, a alternativa também é sustentável, já que o coco usado na fabricação iria para o lixo.

Barato e estiloso: Segundo a empresa, cerca de 1,7 bilhão de paletes de madeira são produzidos anualmente na Ásia, causando a destruição de aproximadamente 200 milhões de árvores. Com a iniciativa, é esperado reverter essa situação.

A CocoPallet também deve comprar as matérias-primas de comunidades locais, favorecendo a economia da região.

A CocoPallet deve comprar as matérias-primas de comunidades locais, movimentando a economia. (Foto: Divulgação)

Vos usou como base pesquisas realizadas na Universidade de Wageningen, na Holanda, para desenvolver o produto. Os paletes consistem em fibras naturais e lignina – uma molécula associada à celulose e que dá rigidez –, não possuindo resinas sintéticas. O produto também não precisaria de tratamentos contra pestes, o que abaixa seu preço final.

A baixa inflamabilidade do produto, a resistência à água e o formato que favorece o armazenamento são outros pontos a favor dos paletes de coco. O projeto atualmente está em fase de financiamento, mas os organizadores pretendem começar a exportação em massa do material no final de 2020.

Fonte –   https://revistapegn.globo.com

 

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LOGÍSTICA REVERSA

Logística Reversa, também conhecida como logística inversa, é a área da logística com foco no retorno de materiais já utilizados para o processo produtivo, visando o reaproveitamento ou descarte apropriado de materiais e a preservação ambiental.

Quando uma empresa de logística consegue empregar um processo de logística reversa de maneira ainda lucrativa, ela está alcançando a sustentabilidade econômica e ambiental do seu negócio.

E isso é muito importante para que grandes empresas não se tornem inimigas da sociedade, mas parceiras valiosas na rotina.

Fabricantes de produtos como geladeiras, pilhas, computadores, entre outros, segundo a Lei 12.305, são responsáveis pela destinação final dos resíduos industriais provenientes da fabricação seus produtos.

Então, sempre que você vê lixo em beiras de estradas e rios, entenda que alguma empresa está falhando em sua logística reversa.

Segundo o artigo 3, parágrafo 12, da Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010: a logística reversa consiste em um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

Logo, a logística reversa, é um conjunto de estratégias e ações para recolher esses produtos utilizados da forma mais barata e ágil possível.

Para entregar um produto apenas dois agentes são envolvidos: a fabricante e sua transportadora. Ambos executam sua estratégia para que os produtos cheguem ao ponto de venda.

Para que a logística reversa aconteça, todos os agentes também devem ter incentivos. Os fabricantes e transportadoras devem ser incentivadas pelo Governo. As lojas devem ser incentivadas pelas empresas e as pessoas devem ser incentivadas tanto pelas empresas quanto pelas lojas.

A logística reversa traz muitos benefícios às empresas, principalmente porque ela estará cumprindo a lei e beneficiando a sociedade.

Ao implantar essa estratégia de logística, sua empresa estará contribuindo para uma economia alternativa que gera novos produtos com resíduos que seriam descartados.

Lembre-se: o que é lixo para você e sua empresa pode ser utilizado por outras empresas, que farão outros produtos, empregando mais pessoas e fazer uma nova economia girar.

FONTE: https://blog.texaco.com.br/ursa/logistica-reversa-o-que-e-como-funciona/

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LOGÍSTICA INTERNACIONAL – OS 5 PAÍSES COM A MELHOR LOGÍSTICA DO MUNDO

De acordo com o LPI, Índice de Desempenho Logístico, publicado pela Unidade de Comércio Internacional do Banco Mundial, os países com a melhor logística do mundo tem sido listados e atualizados a cada 2 anos desde 2007. A cada dois anos é publicado pela Unidade de Comércio Internacional do Banco Mundial o LPI – Índice de Desempenho Logístico – que aponta os países com a melhor logística do mundo. O documento qualifica cada país comparando diferentes parâmetros como eficiência dos processos de desembaraço aduaneiro, infraestrutura de transporte e rotas que afetam o comércio, qualidade dos serviços logísticos, capacidade de rastreio, entre
outras medidas. Avaliando um total de 160 países, confira os 5 cujo a logística é considerada a melhor do mundo pelo estudo.

ALEMANHA

Uma das maiores potências econômicas do mundo, a Alemanha tem no seu setor logística a 3ª maior influência na sua economia, atrás apenas do comércio e da indústria automotiva. O mercado logístico da Europa movimenta aproximadamente 1.050 bilhões de euros (dados de 2017), e cerca de 25% desse total é liderado pelo país germânico. A localização no centro do continente europeu ajuda, mas o principal fator é a referência internacional alemã quando o assunto é qualidade de infraestrutura e tecnologia. Outra vantagem é a qualidade rodoviária invejável que o país possui, contando com 12.000 km de estradas que são reconhecidas como uma das melhores do mundo.

HOLANDA

Com uma das melhores e mais ampla infraestrutura para transporte aéreo e marítimo do mundo e cerca de 13% do transporte rodoviário de mercadorias na União Europeia, a Holanda é outra potência do continente europeu a entrar na lista. O país é conhecido como uma das principais portas de entrada para o Velho continente,
com passagem principal de produtos pelo Porto de Rotterdam, atende uma média de 160 milhões de consumidores por ano (cerca de metade da União Europeia)

BÉLGICA

Impulsionada por sua infraestrutura, habilidade e oportunidades em TI, a Bélgica é atualmente o país mais indicado para conquistar o mercado europeu. Com uma localização central, fazendo fronteira entre o norte da Europa e com algumas regiões do Mediterrâneo, o posicionamento geográfico da Bélgica é uma das principais vantagens que pode explicar o crescimento do país em termos logísticos. Com cidades como Paris, Londres, Amsterdã e Frankfurt a menos de 300km de distância e
uma série de redes modais bem desenvolvidas, sejam elas rodoviárias, fluviais, ferroviárias ou aéreas, a Bélgica é um ponto estratégico excelente para empresas com movimentação internacional.
A Bélgica também conta com uma força marítima diferenciada, com portos como o Antuérpia, o segundo maior da Europa e o quarto do mundo, que formam poderosos
centros logísticos e de distribuição de cargas para o resto do mundo.

REINO UNIDO

Figurando nos 5 países com melhor logística no mundo, também localizado no território europeu, o Reino Unido atingiu um total de 2,6 bilhões de euros investidos em logística no ano de 2016, o que impulsionou o crescimento do setor na ilha britânica. A principal demanda de consumo que aumentou a necessidade logística no Reino Unido aconteceu com o crescimento de interações on-line, ou seja, clientes que compram pela internet. Essa demanda garantiu que o mercado permanecesse forte mesmo o Reino Unido tendo deixado a União Europeia recentemente.

SINGAPURA

Desde 2007 figurando entre os melhores no ranking mundial da logística, a República de Singapura é campeã nos termos logística relacionados ao continente asiático. Os números são impressionantes. Hoje o país abriga o maior porto de contêineres de transbordo do mundo, conectado internacionalmente com outros 600 portos em todo o planeta.

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03 MAIORES DESAFIOS LOGÍSTICOS DE TRANSPORTE E COMO SUPERÁ-LOS

Cada vez mais a logística do transporte exige profissionais capacitados e ferramentas diferenciadas, para trabalhar da melhor forma estratégias possíveis para cada operação de transporte. Não é coincidência que a área e cheia de desafios.

Em cada etapa do processo podem existir complicações se tudo não for organizado da forma certa. Por isso, A M&O separou os 03 maiores desafios logísticos de transporte e algumas dicas sobre como superá-los. Confira a seguir.

 

SEGURANÇA NO TRANSPORTE

Um dos principais desafios da logística de transporte é garantir que a entrega chegue até o seu destino final em segurança, sem sofrer danos ou alterações causados por acidentes, roubo, falha de transporte ou qualquer outro tipo de erro no processo.

Uma forma de melhorar a segurança é contratando motoristas conscientes, mais preparados para as estradas e suas condições desfavoráveis, obedecendo às legislações e aos planos de contingência criados para caso de perda do seu produto.

Outro fator determinante é a contratação de um seguro de carga dependendo do valor do que será transportado. Dessa forma, independente das condições climática a viagem torna-se mais tranquila e com menos paradas.

INFRAESTRUTURA DAS ESTRADAS

A quantidade cada vez maior de acidentes também é uma preocupação para quem tem que lidar com a logística de transporte. Como o transporte brasileiro é composto majoritariamente linha rodoviárias, as empresas que utilizam esse modal como principal forma de transporte para os seus produtos tem que arcar com os custos da falta de conservação e os problemas causados por ela.

Muitas empresas acabam limitando a distância da sua entrega devido a este fator, pois o alto preço das manutenções dificulta a circulação do produto.

ORGANIZAÇÃO DO ESTOQUE

A organização de estoque é um grande desafio, pois se for bem realizada por se transformar em uma vantagem estratégica, ou, se for feita de forma desleixada por se tornar um enorme obstáculo para a empresa.

Localização, organização, distribuição no armazém e processos de check-in e check-out. Tantas são as variáveis quando se fala em estoque que organizá-lo é uma tarefa mais complexa do que aparenta. A desorganização pode causar problemas como remessas de pedido incorretas ou incompletas, atrasos no envio de mercadorias ou dificuldades no embarque.

É preciso trabalhar no layout do estoque e criar um sistema de movimentação que funcione de forma simultânea e simples, que seja possível encontrar e retirar da prateleira os produtos para embarque da forma mais rápida possível.

Posted by  | Set 24, 2018 | http://blog.mosistemas.com

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ANTT trabalha em nova tabela de frete mínimo

Ponto de polêmica entre caminhoneiros e empresas e com sua legalidade em discussão na Justiça, a tabela com valores mínimos do frete rodoviário caminha para ganhar uma nova versão. Terminou na última nesta sexta-feira (3), o prazo aberto pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para receber propostas da sociedade sobre o assunto.

 

Atualmente, existe uma tabela de frete que, no entendimento do governo, está em vigor. Algumas entidades empresariais sustentam que não.

 

No entanto, ainda não há palavra final sobre isso. Todas as decisões da Justiça sobre o tabelamento estão bloqueadas por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, que só pretende retomar a discussão sobre o assunto no próximo dia 27, com a realização de uma audiência pública. Paralelamente, a ANTT trabalha nessa nova versão da tabela.

 

O tabelamento dos fretes rodoviários foi uma das medidas do pacote que o governo negociou com os caminhoneiros para pôr fim à paralisação da categoria que durou 11 dias, no fim de maio, e provocou uma crise de abastecimento no país.

 

“Há represamento e produtos que já deveriam ter sido despachados ainda estão armazenados”, disse a assessora técnica em Logística da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Elisângela Lopes. Radicalmente contrária ao tabelamento, a entidade não deve apresentar nenhuma proposta à ANTT.

 

Igualmente contrária à tabela do frete, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) pretende encaminhar um documento detalhado à ANTT. “Vamos reforçar que o tabelamento não interessa à indústria de soja”, informou o presidente da associação, André Nassar. Se, ainda assim, a opção do governo for pela fixação de preços, a indústria pede cautela para que ele não atrapalhe a competição.

 

Os preços mínimos, defende a entidade, devem ser calculados com base nos itens efetivamente desembolsados na prestação do serviço. E, em vez de ser organizada em quilômetros por eixo, a tabela deve ser fixada com base no custo por tonelada, que é a referência usual no mercado.

 

“Não é só que a tabela é ruim para a economia e inconstitucional; ela é inaplicável”, afirmou o gerente de Relacionamento com o Poder Executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Pablo Cesário. Esse é o teor do documento enviado pela entidade à ANTT. Ele explica que, por exemplo, a tabela considera transporte em caminhões de três eixos, quando o usual são veículos de maior porte.

 

Tal como a Abiove, a CNI vai defender que, se for instituído, o preço mínimo deve deixar de fora itens como custo de capital e depreciação do caminhão, que não são diretamente atrelados ao serviço. “Tem de ser o mínimo mesmo, do contrário é uma tabela de preços”, explicou.

 

Relatório vai consolidar sugestões

Pelo rito da ANTT, as sugestões recebidas até esta sexta-feira (3), serão consolidadas em um relatório, que posteriormente será analisado pela diretoria da agência reguladora, antes da adoção de uma eventual nova norma. É um processo que normalmente demora alguns meses. Mas a área técnica informa que essas sugestões também servirão de subsídio à discussão que ocorre no STF.

 

Relator de três ações de inconstitucionalidade movidas contra o tabelamento, o ministro Luiz Fux quer fazer uma discussão ampla com especialistas no dia 27 antes de tomar uma decisão. É bem possível que a decisão da Justiça saia antes da conclusão dos trabalhos da ANTT em torno da nova tabela de frete.

 

O prazo dado por Fux, porém, é considerado longo demais pelas empresas do agronegócio, que dizem enfrentar um nível inédito de insegurança jurídica e paralisia nos negócios. Há ainda impacto sobre os preços. O Ipea estima que os alimentos aumentarão 3,93% este ano, respondendo por 0,62 ponto porcentual na inflação do ano, estimada em 4,20%.

 

Em uma tentativa de acelerar a discussão na Justiça, a Abiove e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) ingressaram no STF com um mandado de segurança com pedido de liminar, para que ao menos as instâncias inferiores da Justiça sejam liberadas para tomar decisões sobre o tabelamento. Protocolado durante o recesso parlamentar, esse pedido está com o ministro Alexandre de Moraes, que poderá ou não tomar uma decisão antes do dia 27.

 

Além de discutir a constitucionalidade do tabelamento, as empresas usuárias de transporte questionam se a atual tabela do frete está mesmo em vigor ou se foi revogada acidentalmente pelo governo. Outro ponto de discussão é que a tabela foi editada sem ser previamente discutida com a sociedade.

03 de Agosto de 2018 – 14:58 horas / Estadão

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Incoterms. O que são e para que servem?

Os chamados Incoterms (International Commercial Terms / Termos Internacionais de Comércio) servem para definir, dentro da estrutura de um contrato de compra e venda internacional, os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador, estabelecendo um conjunto padronizado de definições e determinando regras e práticas neutras, como por exemplo: onde o exportador deve entregar a mercadoria, quem paga o frete, quem é o responsável pela contratação do seguro.

Enfim, os Incoterms têm esse objetivo, uma vez que se trata de regras internacionais, imparciais, de caráter uniformizador, que constituem toda a base dos negócios internacionais e objetivam promover sua harmonia.

Na realidade, não impõem e sim propõem o entendimento entre vendedor e comprador, quanto às tarefas necessárias para deslocamento da mercadoria do local onde é elaborada até o local de destino final (zona de consumo): embalagem, transportes internos, licenças de exportação e de importação, movimentação em terminais, transporte e seguro internacionais etc.

 

Incoterms: Categorias e Funções

 

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EXW (Ex Works)

Nesta categoria dos Incoterms, é responsabilidade do comprador providenciar (incluindo o pagamento) todo o transporte da mercadoria, desde o armazém do fornecedor até o destino final da carga. Os custos e riscos são de responsabilidade do comprador em quase todas as etapas, o vendedor é responsável apenas por garantir que os bens estarão disponíveis para retirada no local designado, geralmente na sua fábrica, na data acordada com o comprador.

É a melhor escolha? Este acordo não é o mais conveniente, já que o comprador geralmente está numa posição muito mais difícil do que o vendedor para providenciar todos os serviços no país exportador. Esses serviços incluem carregar o caminhão; providenciar equipamento especializado para o carregamento quando necessário; a documentação; e administrar a autorização de exportação. É melhor considerar FCA.

 

FCA (Free Carrier)

No FCA, ou “Transportador Livre”, o vendedor cuida da maior parte ou de todos as etapas no país exportador, como o desembaraço aduaneiro e o transporte rodoviário dentro do país. A partir da entrega da mercadoria aos cuidados do transportador internacional no local designado, geralmente no terminal ou num armazém, cessam as responsabilidades do vendedor e o comprador providencia todas as outras etapas até o destino final da carga.

É a melhor escolha? Este acordo elimina as desvantagens do EXW, no qual o comprador está numa posição mais difícil do que o vendedor para cuidar do transporte local e desembaraço aduaneiro da mercadoria.

 

FAS (Free Alongside Ship)

No FAS, ou “Livre no Costado do Navio”, o vendedor providencia todos as etapas de exportação no seu país e o comprador cuida das demais etapas até o destino final da carga. Cabe ao vendedor todos os custos e riscos dos passos dentro do seu país, mas somente até os produtos chegarem no costado do navio.  A responsabilidade de carregamento é do comprador.

É a melhor escolha? Não existe nenhuma razão para o comprador optar por ser responsável por somente uma tarefa no país exportador (o carregamento do navio). No lugar deste acordo, você poderia considerar o FOB, que é exatamente igual ao FAS, mas com o benefício adicional de a responsabilidade do carregamento do navio também ser do vendedor.

 

FOB (Free On Board)

No FOB, ou “Livre A Bordo”, o vendedor é responsável por todas as etapas dentro do país exportador até que o a mercadoria esteja a bordo do navio para ser transportada. A partir daí, o comprador assume todas as responsabilidades quanto a custos e riscos até o destino final da carga.

É a melhor escolha? De todos os Incoterms, este é o ideal e muito popular em processos de importação chamados FCL (full container loads), no qual a sua carga é a única dentro de um container. Todavia, o FOB não deve ser utilizado para carregamentos LCL (cargas menores que serão consolidadas com outros carregamentos dentro do mesmo container) ou para frete aéreo, pois há uma etapa intermediária na consolidação de carga: o local designado de entrega é a instalação de consolidação, não o navio ou o avião. Consequentemente, o comprador ficará responsável por todas as demais taxas de transporte e do terminal. Para LCL e frete aéreo, considere utilizar FCA.


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CPT (Carriage Paid To)

Neste Incoterm, “Transporte pago até (Local designado)”, o vendedor é responsável pelos custos e riscos em todas as etapas no seu país, ou até o armazém do remetente do comprador. O vendedor também fica responsável por agendar o transporte principal até um terminal no país do comprador, ou até o armazém do comprador. De qualquer maneira, o vendedor não é responsável por perdas e danos depois que a mercadoria chega no terminal ou armazém que for o local designado.

É a melhor escolha? Importadores pequenos que não tem representantes no porto devem ser cautelosos ao utilizar esse termo, a menos que tenham certeza de que as taxas de transporte incluem as taxas de movimentação no terminal. Senão, o remetente do seu vendedor usará um agente de terceiros para cuidar do despacho da importação, impostos e tarifas do terminal, e muitos importadores são surpreendidos com taxas inflacionadas e duvidosas que são efetivamente impossíveis de contestar.

 

CIP (Carriage And Insurance Paid To)

CIP, ou “Transporte e Seguro pago até (Local designado)”, funciona exatamente como o CPT, exceto que, nesse caso, o vendedor também é responsável por contratar e pagar o seguro do transporte da mercadoria até o destino.

É a melhor escolha? O único grande problema é o mesmo referido acima no CPT.

 

CFR (Cost And Freight)

No CFR, ou “Custo e Frete”, o vendedor é responsável pelos custos e riscos em todas as etapas no seu país até a mercadoria ser carregada no navio. É também responsável pelo transporte principal, mas não pelos riscos de perdas e danos após a mercadoria atravessar a murada do navio. Foi criado para o transporte de produtos a granel.

É a melhor escolha? Assim como o FOB, esse Incoterm pode ser utilizado para FCL, mas não para LCL e frete aéreo. Também incorre no mesmo problema do CPT(possibilidade de taxas inflacionadas e duvidosas no porto).

 

CIF (Cost, Insurance And Freight)

CIF, ou “Custo, Seguro e Frete”, também funciona exatamente como o CPT, com exceção de que o vendedor é responsável por contratar e pagar o seguro marítimo do transporte principal contra riscos de perdas e danos do comprador sobre as mercadorias durante o trajeto. Também foi criado para mercadorias a granel.

É a melhor escolha?  Veja acima no CFR.

 

DAT (Delivered At Terminal)incoterms-5

No DAT, ou “Entregue no Terminal”, o vendedor é responsável por todas as taxas de exportação do país e de trânsito internacional, além dos riscos até o país do importador, até que a carga seja descarregada. O comprador é responsável pelo resto.

É a melhor escolha? Esta regra favorece o vendedor onde este é mais forte, sendo responsável pelas tarefas e riscos no país exportador; e favorece o comprador onde ele é mais forte, deixando-o responsável pelas tarefas e riscos no país importador. O vendedor também fica responsável pelo frete principal. Você pode considerar também o DAP, com o terminal como local designado, onde o comprador paga pela descarga da mercadoria.

 

DAP (Delivered At Place)

No DAP, ou “Entregue no Local”, o vendedor é responsável por todos os custos e riscos do processo até a entrega no local de destino (geralmente o armazém do comprador ou de terceiros, mas poderá ser também o terminal), exceto pelo desembaraço da importação.

É a melhor escolha? Esse acordo, provavelmente, não será o mais conveniente, já que o vendedor se encontra em uma posição muito mais complicada do que o comprador para gerenciar as etapas no país importador.

 

DDP (Delivered Duty Paid)

No envio via DDP, ou “Entregue com Impostos Pagos”, o vendedor é responsável por todos os custos e riscos de todo o processo de entrega da mercadoria, incluindo os impostos alfandegários. O comprador fica responsável somente pela descarga da mercadoria no destino, incluindo autorização e pagamentos da importação. O local designado de entrega é geralmente o armazém à escolha do comprador. De todos os Incoterms, é o que estabelece o maior grau de compromisso para o vendedor.

É a melhor escolha? Este acordo também tende a não ser o mais conveniente, já que o vendedor não se encontra na melhor posição para gerenciar as etapas no país de destino. É mais indicado para empresas de grande porte e produtos tanto de alto quanto baixo valor agregado. Importadores menos experientes devem evitar este Incoterm e considerar a utilização do DAP.

 

A função deste artigo foi apresentar todas as categorias de Incoterms e a função de cada um deles para que você tenha um guia à sua disposição em caso de dúvidas em suas importações. Os mais utilizados pelos exportadores chineses são o EXW (Ew Works)FOB (Free On Board) e CIF (Cost, Insurance and Freight), mas é importante que você, como importador, conheça todas as opções existentes.

 

Fontes: China Link Trading, Global Sources

 

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