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Imposto Ad valorem: o que é e como calcular no transporte de carga

Quer melhorar a composição de preços do frete de suas mercadorias? Entenda do que se trata o Ad Valorem e como calcular esse tipo de taxa. Boa leitura!

O que é o imposto Ad valorem?

Também chamado de frete valor, o Ad Valorem é um componente do valor do frete dos produtos, utilizado para cobrir custos de seguro de carga e sinistros. Essa taxa é um percentual calculado sobre o valor da Nota Fiscal da mercadoria e adicionada ao custo do frete.

O imposto considera todos os custos envolvidos na segurança do transporte de carga enquanto ela estiver sobre responsabilidade da transportadora. Por exemplo, para contratar o seguro obrigatório RCTR-C (Responsabilidade Civil sobre o Transporte Rodoviário de Cargas), a mão de obra para segurança, materiais de proteção e a documentação de segurança.

Quais os objetivos dessa taxa?

O Ad Valorem é um imposto obrigatório, que deve ser aplicado quando o embarcador não tem seguro ou a apólice contratada não contempla a transportadora. Sendo assim, a empresa de transportes busca uma seguradora para se proteger de quaisquer riscos de roubo ou avaria dos produtos quando estão em sua posse.

Então, o imposto tem por objetivo ressarcir a empresa parte dos custos em caso de perda de carga, uma vez que a legislação determina que a responsabilidade pelas mercadorias é inteiramente da transportadora durante seu transporte. Mas atente: adotar medidas de prevenção para evitar prejuízos também gera novos custos operacionais, os quais são repassados para o cliente.

Como calcular o imposto Ad valorem?

O Ad Valorem é cobrado com base no valor dos produtos. O cálculo da alíquota do imposto é simples: basta multiplicar o valor total da carga pelo percentual da taxa definida na tabela de frete, conforme regras pré-estabelecidas. Esse valor é somado ao custo do frete.

Contudo, estabelecer um percentual exato não é uma tarefa fácil, pois devem ser consideradas muitas questões quanto ao tipo de frete, mercadoria e gastos da transportadora, de acordo com o gerenciamento de riscos. Em geral, o Ad Valorem fica entre 0,03% e 0,40% sobre o valor informado na Nota Fiscal.

Veja os fatores que alteram o valor do frete com mais detalhes, a seguir.

Distância percorrida

Uma questão importante é o endereço de destino da carga, visto que a quilometragem pode influenciar diretamente no cálculo, fazendo variar o valor da taxa. Desgaste de pneus e consumo de combustível devem ser considerados.

Zonas de alto risco ou de difícil acesso aumentam os custos de frete e Ad Valorem. Também, rotas com destinos distantes expõem a mercadoria a maiores riscos, pois o tempo que o transportador leva para completar a entrega é maior.

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC) sugere valores para a alíquota, conforme a distância percorrida. Confira a tabela.

Distância (km) Alíquota (%)
1 a 250 0,30%
251 a 500 0,40%
501 a 1.000 0,60%
1.001 a 1.500 0,70%
1.501 a 2.000 0,80%
2.001 a 2.600 0,90%
2.601 a 3.000 1,00%
3.001 a 3.400 1,10%
Acima de 3.400 1,20%
Coleta e entrega 0,15%

Peso e dimensões do produto

Outro aspecto que influencia no cálculo da alíquota é o peso e volume da mercadoria. Quanto mais pesado o produto, maior a sua dificuldade em ser roubada. Por esse motivo, cargas com um peso mais elevado levam a uma tarifa de Ad Valorem menor, já que o risco é mais baixo.

Nesse caso, o cálculo deve se basear no peso bruto do produto, o qual inclui o peso da embalagem ou o peso cubado das cargas (relaciona volume e peso). Ainda, artigos de primeira necessidade ou mais baratos têm frete mais baixo do que mercadorias com valor elevado, como joias e eletrônicos.

Além disso, o valor do transporte pode também considerar o espaço que ela ocupa no veículo. Para esse cálculo, deve-se utilizar uma equação que contém as dimensões da carga: altura, comprimento e largura.

Características das estradas

As rodovias brasileiras são um grande fator de gastos para transportadoras. Buracos exigem muita manutenção do veículo, além de desgastes nos pneus e alto consumo de combustíveis.

Também, o índice de roubos em certas regiões contribui para aumentar o imposto. Outro fator é o número de acidentes nas estradas, que conta para o cálculo. Nesses locais, os custos do frete será maior.

Necessidade de manuseio

Cargas mais frágeis e com maior valor agregado devem ser tratadas de forma especial. Portanto, quanto menor a necessidade de manuseio, menores os riscos de avarias. O cuidado com o descarregamento influencia no valor do Ad Valorem.

Por fim, a transportadora tem que levar em conta todas essas variáveis a fim de equilibrar os valores no cálculo do frete, e buscar um preço justo e competitivo.

Qual a diferença entre imposto Ad valorem e GRIS?

GRIS (Gerenciamento de Risco em Transporte Rodoviário de Cargas) é o cálculo para o pagamento baseado em uma percentagem sobre o valor da Nota Fiscal, semelhante ao Ad Valorem. A metodologia de cálculo para ambos é a mesma.

Entretanto, o GRIS é cobrado apenas para cobrir as despesas do frete com a prevenção de riscos, como roubos de carga, acidentes e extravios. Um investimento, por exemplo, é o uso de mão de obra ou tecnologia para o monitoramento de veículos.

O cálculo correto dos custos de transportes deve ser bem realizado, pois eles são repassados para o cliente. Para a empresa se manter competitiva no mercado é necessário estar atento para a precificação do frete, processo que normalmente é complexo.

Uma sugestão é negociar um valor único para o imposto Ad Valorem para todas as entregas. Isso simplifica o cálculo e permite a comparação com as demais empresas. Nesse sentido, vale a pena investir em um software de gestão para transportadoras para facilitar o processo e garantir que o valor esteja correto.

Se você gostou das nossas dicas ou quer esclarecer alguma dúvida, deixe seu comentário aqui no post sobre o cálculo do Ad Valorem.

Publicado por  bsoft.

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Cabotagem -conceito e utilização no Brasil

Cabotagem: conceito e utilização no Brasil

CONCEITO E HISTÓRICO DA CABOTAGEM

Cabotagem é a navegação entre portos do mesmo país utilizando as vias marítimas ou vias navegáveis interiores. Ela se contrapõe a navegação de longo curso. Logo, nesse trajeto, não se perde a costa de vista.

O termo cabotagem é derivado do nome Caboto, um navegador Veneziano do século XVI, que explorou a costa da America do Norte, cujo nome era Sebastião Caboto. Ele adentrou o Rio Prata em busca da Mística Serra da Prata por um período de dois anos. Em função desse feito na navegação, esse deslocamento costeando o litoral recebeu o nome de Cabotagem.

 

CABOTAGEM NO BRASIL

 

Atualmente 2/3 das cargas são transportadas pelo modal rodoviário no Brasil. Historicamente o país foi favorecido com incentivos para a construção de rodovias. A partir de 1920, por intermédio dos Estados Unidos, maior produtor de veículos automotores, houve um grande financiamento para a abertura de estradas. Sendo assim, não houve espaço para o desenvolvimento de outras modalidades. O sistema ferroviário, da época, entrou em decadência por falta de investimento.

Após a crise de 1929 a indústria automobilística norte-americana viu no mercado brasileiro um grande potencial. Começou a introduzir as montadoras e importadoras no final da década de 50. Ao longo dos anos os governos continuaram dando prioridade ao modal rodoviário que sempre recebeu mais incentivo em detrimentos a outras modalidades.

 

VANTAGENS

O Brasil é um País favorecido para a navegação por suas condições naturais de costa navegável. São cerca de oito mil quilômetros de costa, mais de 40 mil quilômetros de vias potencialmente navegáveis. Existem 34 portos, e desse total 08 portos estão na Região Sul, 05 na Norte, 10 na Sudeste e 11 na Nordeste.

Além disso, existe uma grande concentração da população no litoral em detrimento ao interior do País. Cerca de 80% da população brasileira vive em até 200 km da costa litorânea.

A cabotagem é um dos meios de transportes menos poluentes além da baixa ocorrência de acidentes, consolidação do contêiner como facilitador do transporte de carga e uma maior capacidade de transporte. Além de maior segurança, pois a bordo a carga esta menos sujeita a roubos e assaltos como acontece nas rodovias.

 

A figura mostra a extensão das linhas navegáveis, por cabotagem, no território brasileiro.

 

DESVANTAGENS

 

Muitos são os entraves que afetam o desenvolvimento do transporte de cabotagem no país. A burocracia, pois embora o transporte seja de carga domestica, de porto a porto, o setor é tratado como se fosse de comercio exterior, com inspeção da Anvisa e da Policia Federal.

A falta de integração dos modais, o elevado tempo do transporte, a baixa frequência dos navios, a pouca confiabilidade nos prazos e a indisponibilidade de rotas.

Outro fator que impede o crescimento da cabotagem é o preço do bunker (combustível), pois tem incidência de impostos. Enquanto o diesel tem preço subsidiado pelo governo, o combustível da cabotagem sofre todas as interferências do mercado internacional.  Representa entre 20 e 30 por cento do custo operacional

A cabotagem requer navios com bandeiras brasileiras e a produção nos atuais estaleiros está atendendo a demanda do setor de petróleo e gás do pré-sal.

No Brasil só é permitida para empresas brasileiras de navegação autorizadas pela agencia de Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq), ou navio estrangeiros fretados por essa empresa, a tripulação deve ser composta por no mínimo 2/3 de brasileiros.

 

 

 

FUTURO DA CABOTAGEM

No Brasil, os números de transportes por cabotagem, ainda estão aquém do esperado, tendo em vista seu potencial geográfico para explorar essa modalidade de transporte. Nos últimos anos houve um crescimento médio de 8% em volumes movimentados e um crescimento estimado de 7,6% até 2021. Esse número só poderá ser atingido até 2021 se os principais obstáculos forem atacados.

Segundo analise feita pela ILOS, de 100 empresas entrevistadas, 68% pretendem aumentar a utilização da cabotagem em sua participação total do volume movimentado. Dentre essas empresas estão o segmento de maior valor agregado como higiene e limpeza, cosmético e farmacêutico.

O mercado de cabotagem ainda está  em grande parte concentrados nos produtos tipo granel (sólido e líquido), que é viabilizado e operacionalizado por empresas bem especificas.

De maneira geral, existem vários estudos que indicam a cabotagem como uma forma muito viável de transporte de longa distancia por todas as vantagens já apresentadas,  tem potencial para ser 6,5 vezes maior do que é hoje.

Com o desenvolvimento das regiões norte e nordeste, pois antes não tinha uma demanda muito grande, a cabotagem para longa distancia vem ganhando mais espaço.

Nos últimos anos os portos do Suape (PE) e Vila do Conde (PA) foram os que apresentaram o maior percentual na tonelagem movimentada por cabotagem. Entretanto Manaus, Santos (SP) e Paranaguá (PR) são apontados como os portos com maior potencial de envio de cargas de cabotagem.

Portos com maior potencial para envio de cargas por cabotagem

 

Existe uma grande demanda por mão de obra marítima. De acordo com a ANTAQ (Agencia Nacional de Transporte Aquaviários), essa é uma responsabilidade da marinha, que está tomando providência para aumentar o número de profissionais marítimos a cada ano.

Com investimento para diminuir as limitações que estão atrapalhando o desenvolvimento desse modal, o Brasil terá um grande desenvolvimento, uma vez que as empresas beneficiadas se tornarão mais competitivas.  Isso consequentemente refletirá no desenvolvimento do país.

 

 

Confira nesse link os portos Brasileiros

http://observatorioantaq.info/index.php/category/portos-brasileiros/

 

 

Referências

http://pt.wikipedia.org

http://www.antaq.gov.br

http://www.ilos.com.br/

http://www.logisticadescomplicada.com

cocopallet

PARA PRESERVAR FLORESTAS, EMPREENDEDOR INVENTA PALETES FEITOS DE FIBRA DE COCO

Os produtos, muito utilizados no setor da logística, são normalmente feitos de madeira. Novidade não exige tratamento contra pragas.

Michiel Vos é o idealizador da CocoPallet, que produz paletes feitos a partir de fibra de coco. (Foto: Divulgação)

 

Paletes são estrados de madeira, muito usados no setor de logística e facilitam o manuseio de cargas por empilhadeiras e outras máquinas. Entretanto, o material é feito de madeira e usado em massa e, como consequência, o impacto ambiental para produzi-lo é enorme.

Isso não passou despercebido por Michiel Vos, fundador do projeto CocoPallet. Agora ele está produzindo paletes feitos de fibras presentes na casca do coco. Além de serem orgânicos e mais charmosos que os produtos tradicionais, a alternativa também é sustentável, já que o coco usado na fabricação iria para o lixo.

Barato e estiloso: Segundo a empresa, cerca de 1,7 bilhão de paletes de madeira são produzidos anualmente na Ásia, causando a destruição de aproximadamente 200 milhões de árvores. Com a iniciativa, é esperado reverter essa situação.

A CocoPallet também deve comprar as matérias-primas de comunidades locais, favorecendo a economia da região.

A CocoPallet deve comprar as matérias-primas de comunidades locais, movimentando a economia. (Foto: Divulgação)

Vos usou como base pesquisas realizadas na Universidade de Wageningen, na Holanda, para desenvolver o produto. Os paletes consistem em fibras naturais e lignina – uma molécula associada à celulose e que dá rigidez –, não possuindo resinas sintéticas. O produto também não precisaria de tratamentos contra pestes, o que abaixa seu preço final.

A baixa inflamabilidade do produto, a resistência à água e o formato que favorece o armazenamento são outros pontos a favor dos paletes de coco. O projeto atualmente está em fase de financiamento, mas os organizadores pretendem começar a exportação em massa do material no final de 2020.

Fonte –   https://revistapegn.globo.com

 

LOGÍSTICA 4.0 – CONEXÃO, VELOCIDADE E PRECISÃO.

A tecnologia transforma a forma como vivemos, muda a nossa forma de pensar e gera possibilidades nunca antes imagináveis. Atualmente é possível comprar produtos da China pela internet, e receber em alguns dias. Como uma empresa, entrega um pequeno produto, de poucos dólares, no outro lado do mundo, e ainda é rentável? A resposta é a revolução tecnológica 4.0.

“Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes”, diz Klaus Schwab, autor do livro A Quarta Revolução Industrial.

A revolução 4.0 não é uma transformação exclusiva para empresas de e-commerce. A tecnologia impacta todo o tipo de empresa, desde o sorveteiro do bairro até as maiores empresas do mundo. Transformou, e ainda transforma, a forma como as empresas, produzem, vendem e entregam.

Como consequência de uma nova indústria, a logística também sobre mudanças para acompanhar a evolução. Para atender às novas demandas de uma indústria mais eficiente e produtiva, surge a logística 4.0.

O QUE É A LOGÍSTICA 4.0?

A logística 4.0 é uma evolução da logística tradicional, causada pela adição da tecnologia, com o objetivo de ganho de eficiência, corte de custos e crescimento.

O foco, está principalmente, na otimização de processos, melhora na comunicação e na tomada de decisão baseadas em dados, não apenas do setor, mas dos processos ponta a ponta.

De maneira geral, o setor é influenciado direta ou indiretamente, por tecnologias como:

  • Software como serviço (Saas);
  • Smartphones;
  • Cloud computing;
  • Aplicativos de comunicação;
  • Big data;
  • Internet das coisas;
  • Inteligência artificial;
  • E entre outros.

Os benefícios para as empresas que adotam essa nova onda são claros, fazendo um paralelo com a logística tradicional, podemos observar:

Logística tradicional:

  • Grandes estoques;
  • Processos de inventários que possibilitam maiores margens de erro;
  • Lead time estendido;
  • Produtos se perdiam facilmente;
  • Dificuldade de gestão de rotas complexas;
  • Em caso de roubo, o caminhão sai da rota sem ninguém perceber.
  • Burocracia, muitos documentos impressos.

Logística 4.0:

  • Estoques precisos, conforme a demanda;
  • Processos de inventários com sistema de identificação avançado;
  • Diminuição do lead time;
  • Alta rastreabilidade da entrega;
  • Sistemas automáticos de cálculo de rota;
  • Sistemas de rastreabilidade do caminhão, se o caminhão sai da rota, o controlador é alertado na mesma hora;
  • Menor burocracia nos processos, documentos salvos na nuvem e disponíveis 24 horas.

A lista não para de crescer, o desdobramento do avanço tecnológico ocorre de forma exponencial, contribuindo ainda mais para a melhora do segmento.

COMO PREPARAR A MINHA EMPRESA PARA A LOGÍSTICA 4.0?

Extremos são ruins, assim como existem pessoas que não querem empregar a tecnologia, por sair da sua zona de conforto, também existem pessoas que acreditam que a tecnologia irá resolver todos os seus problemas.

Não “saia por aí” assinando softwares da moda ou contratando servidores apenas por que são os melhores. O importante é encontrar a solução na medida para o seu problema. Fique atento as nossas dicas:

– Mapeie os processos de ponta a ponta, e veja onde a tecnologia pode resolver o problema ou aumentar a produtividade;

– Aprenda sobre as novas tecnologias, busque conhecimento em outras empresas, de preferência no seu segmento;

– Utilize soluções com base na individualidade da sua empresa, não utilize soluções robustas apenas por que são as melhores ou por que o Walmart utiliza. A solução deve ser na medida;

– Encontre profissionais dispostos ajudar e a testar novas tecnologias na implementação. Muito cuidados com os “usuários resistentes”, que são contra as mudanças e podem sabotar o seu plano de melhoria;

– Não seja ansioso! os resultados podem demorar um pouco. A curva de aprendizagem, no início, provoca perda de produtividade, mas no médio a longo prazo os resultados irão aparecer.

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TRANSPORTE NO BRASIL: OS 5 TIPOS DE CARGAS MAIS COMUNS NAS RODOVIAS DO PAÍS

As vias rodoviárias são o meio mais utilizado pelas empresas de transporte no Brasil, com influência direta sobre a economia do país mesmo com todas as imperfeições encontradas nas estradas deste tipo de modal. Segundo o CNT de Transporte, a malha rodoviária brasileira conta com mais de 1.700.000 km de extensão distribuídas por todo o seu território, permitindo que todos tenham acesso aos produtos que movimentam a economia, sejam grandes ou pequenas cidades.
Pensando nisso, a M&O Sistemas elaborou uma lista com os 5 tipos de cargas mais utilizados na linha de transporte rodoviário no Brasil, assim você pode conhecer mais sobre como o seu produto chega até os seus clientes de acordo com cada tipo de necessidade.

CARGAS FRIGORÍFICAS

Como o nome já diz, as cargas frigoríficas são responsáveis pelo transporte de substâncias com necessidade de refrigeração, classificados em dois grupos chamados de perecíveis e congelados. Com diversas normas e exigências para estar aptos ao transporte, os caminhões que fazem este trabalho são preparados e equipados com sistemas para realizar este tipo de transporte.

CARGAS A GRANEL

O transporte de produtos a granel significa o transporte de produtos não embalados. Dividido em transporte de granel líquido ou sólido é muito comum no transporte de grãos e leite.

CARGAS VIVAS

É o tipo de transporte responsável por mover animais como vacas, galinhas e porcos. Por ser um conteúdo muito mais delicado, este tipo de transporte exige motoristas mais preparados, com especialização e treinamento para operar o transporte. A carga para o transporte de animais vivos geralmente é feita com carroceria fechada, com
saídas para ventilação, para que os animais não fiquem agitados e estressados durante a viagem. Este tipo de transporte é altamente fiscalizado devido a sensibilidade que se espera ao mover animais pelas rodovias.

CARGAS SECAS

Um dos tipos de cargas mais comuns nas rodovias brasileiras, as cargas secas são formadas por produtos industrializados e não perecíveis, ou seja, produtos que não exigem cuidados com refrigeração ou temperatura. Dentro da categoria de cargas secas existe uma grande quantidade de produtos, entre eles podemos destacar:

● encanamentos;
● madeiras;
● móveis;
● materiais para construção;
● produtos alimentícios não perecíveis;

CARGAS PERIGOSAS

O tipo mais delicado e exigente de carga são as cargas perigosas. Isso porque geralmente produtos com grande dificuldade de manuseio e que podem gerar risco à saúde, ao ambiente ou à segurança e integridade física dos motoristas e caminhoneiros.
A ONU criou uma lista de recomendações para o transporte de produtos perigosos que classifica o nível de perigo e os cuidados necessários de acordo com as características da carga transportada. Entre os principais tipos de carga deste modelo estão:

● explosivos, como fogos de artifício;
● gases inflamáveis, como o gás de cozinha;
● gases tóxicos, como o enxofre e amônia;
● líquidos inflamáveis, como o álcool e a gasolina;
● materiais radioativos.

Posted by | http://blog.mosistemas.com

 

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03 MAIORES DESAFIOS LOGÍSTICOS DE TRANSPORTE E COMO SUPERÁ-LOS

Cada vez mais a logística do transporte exige profissionais capacitados e ferramentas diferenciadas, para trabalhar da melhor forma estratégias possíveis para cada operação de transporte. Não é coincidência que a área e cheia de desafios.

Em cada etapa do processo podem existir complicações se tudo não for organizado da forma certa. Por isso, A M&O separou os 03 maiores desafios logísticos de transporte e algumas dicas sobre como superá-los. Confira a seguir.

 

SEGURANÇA NO TRANSPORTE

Um dos principais desafios da logística de transporte é garantir que a entrega chegue até o seu destino final em segurança, sem sofrer danos ou alterações causados por acidentes, roubo, falha de transporte ou qualquer outro tipo de erro no processo.

Uma forma de melhorar a segurança é contratando motoristas conscientes, mais preparados para as estradas e suas condições desfavoráveis, obedecendo às legislações e aos planos de contingência criados para caso de perda do seu produto.

Outro fator determinante é a contratação de um seguro de carga dependendo do valor do que será transportado. Dessa forma, independente das condições climática a viagem torna-se mais tranquila e com menos paradas.

INFRAESTRUTURA DAS ESTRADAS

A quantidade cada vez maior de acidentes também é uma preocupação para quem tem que lidar com a logística de transporte. Como o transporte brasileiro é composto majoritariamente linha rodoviárias, as empresas que utilizam esse modal como principal forma de transporte para os seus produtos tem que arcar com os custos da falta de conservação e os problemas causados por ela.

Muitas empresas acabam limitando a distância da sua entrega devido a este fator, pois o alto preço das manutenções dificulta a circulação do produto.

ORGANIZAÇÃO DO ESTOQUE

A organização de estoque é um grande desafio, pois se for bem realizada por se transformar em uma vantagem estratégica, ou, se for feita de forma desleixada por se tornar um enorme obstáculo para a empresa.

Localização, organização, distribuição no armazém e processos de check-in e check-out. Tantas são as variáveis quando se fala em estoque que organizá-lo é uma tarefa mais complexa do que aparenta. A desorganização pode causar problemas como remessas de pedido incorretas ou incompletas, atrasos no envio de mercadorias ou dificuldades no embarque.

É preciso trabalhar no layout do estoque e criar um sistema de movimentação que funcione de forma simultânea e simples, que seja possível encontrar e retirar da prateleira os produtos para embarque da forma mais rápida possível.

Posted by  | Set 24, 2018 | http://blog.mosistemas.com

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