30_g

Conheça os 06 tipos de veículos que fazem os transportes do seu material

Você conhece os tipos de caminhão que fazem a entrega? Como eles se chamam e são classificados de acordo?

Características como tamanho e capacidade máxima são essenciais para definir o tipo de transporte para cada tipo de necessidade, carga e trajeto.

1 – VEÍCULO URBANO DE CARGA (vuc)

O Veículo Urbano é um veículo com porte menor, utilizado em áreas urbanos como grandes centros que possuem muitas vias que restringem a circulação de grandes caminhões. O tamanho deste veículo varia de 2,2 a 6,3 metros de comprimento e possui carga máxima de 3 toneladas.

2 – CAMINHÃO 3/4

Os caminhões 3/4  possuem limite máxima de 4 toneladas por carga. Vale lembrar que esse peso máximo depende do tamanho da carroceria e da distância entre os eixos.

3 – CAMINHÃO SEMIPESADO (CAMINHÃO TOCO)

Conhecido como Toco, o caminhão semipesado possui 2 eixos e mede cerca de 7 metros de comprimento. Tem capacidade de carga de 6 toneladas em média.

4 – CAMINHÃO PESADO (CAMINHÃO TRUCK E BI-TRUCK)

O Caminhão Truck  possui 3 eixos, um na dianteira e 2 eixos na traseira. Seu comprimento pode varia entre 7,5 metros  até 11 metros. Sua capacidade de carga fica na casa de 14500 kg, podendo ter pequenas variações de acordo com cada fabricante do caminhão e implemento utilizado.

Temos também a opção de veículos bi-truck que é um caminhão muito semelhante ao truck, porém com 4 eixos, sendo dois na dianteira e dois na traseira. Esse tipo de veículo se faz necessário  em casos de pequenos volumes e grandes pesos. O bi-truck tem uma variação também de capacidade e tamanho, podendo carregar de 19 a 22 mil kg dependendo de seu fabricante e implemento.

 

5 – CARRETA

Um dos tipos de caminhão mais utilizado no transporte de cargas em geral, a carreta é conhecida por ter 2 partes ou mais chamado de articulado.

O cavalo – parte onde fica o motor e a cabine do veículo ( o caminhão propriamente dito) e pode estar atrelado a um ou mais semirreboques.

A carreta ou  carroceria– parte onde a carga é acondicionada para o transporte ( grade baixa / graneleiro / sider / baú / baú frigoríco / tanque entre outros)

Existem 3 tipos principais de carreta. Sendo elas:

CARRETA COM DOIS EIXOS ( cavalo toco)

Chega a um comprimento máximo de 18 metros e pode transportar até 25 toneladas. A estrutura consiste em um cavalo mecânico (com 2 eixos) e semirreboque (com mais 2 eixos).

CARRETA COM TRÊS EIXOS

O comprimento também pode chegar a 18 metros, mas, por ter um eixo a mais, comporta um peso bruto maior, podendo ter uma variação de 25 a 30 toneladas

CARRETA CAVALO TRUCADO

O comprimento é o mesmo dos dois casos acima (18 metros) e também conta com um semirreboque com 3 eixos — como no caso da carreta com 3 eixos. A diferença está no cavalo mecânico, que é trucado. Isso faz com que o veículo tenha uma estrutura reforçada que aumenta a capacidade em peso bruto, com limite de 33 toneladas.

6 – TIPOS COMBINADOS

BITREM

Esse veículo tem duas articulações e uma combinação que conta com 7 eixos, garantindo uma capacidade de até 38 a 40 toneladas.

RODOTREM

Com um estrutura que possui 3 articulações e é formada por um cavalo mecânico trucado e dois semirreboques, que estão ligados por um equipamento chamado Dolly (que está atrelado à 5ª roda). Ele possui uma capacidade máxima de carga de 50 toneladas, mas, vale ressaltar, precisa de autorização especial de trânsito (AET) para circular.

 

Reversa2_500

LOGÍSTICA REVERSA

Logística Reversa, também conhecida como logística inversa, é a área da logística com foco no retorno de materiais já utilizados para o processo produtivo, visando o reaproveitamento ou descarte apropriado de materiais e a preservação ambiental.

Quando uma empresa de logística consegue empregar um processo de logística reversa de maneira ainda lucrativa, ela está alcançando a sustentabilidade econômica e ambiental do seu negócio.

E isso é muito importante para que grandes empresas não se tornem inimigas da sociedade, mas parceiras valiosas na rotina.

Fabricantes de produtos como geladeiras, pilhas, computadores, entre outros, segundo a Lei 12.305, são responsáveis pela destinação final dos resíduos industriais provenientes da fabricação seus produtos.

Então, sempre que você vê lixo em beiras de estradas e rios, entenda que alguma empresa está falhando em sua logística reversa.

Segundo o artigo 3, parágrafo 12, da Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010: a logística reversa consiste em um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

Logo, a logística reversa, é um conjunto de estratégias e ações para recolher esses produtos utilizados da forma mais barata e ágil possível.

Para entregar um produto apenas dois agentes são envolvidos: a fabricante e sua transportadora. Ambos executam sua estratégia para que os produtos cheguem ao ponto de venda.

Para que a logística reversa aconteça, todos os agentes também devem ter incentivos. Os fabricantes e transportadoras devem ser incentivadas pelo Governo. As lojas devem ser incentivadas pelas empresas e as pessoas devem ser incentivadas tanto pelas empresas quanto pelas lojas.

A logística reversa traz muitos benefícios às empresas, principalmente porque ela estará cumprindo a lei e beneficiando a sociedade.

Ao implantar essa estratégia de logística, sua empresa estará contribuindo para uma economia alternativa que gera novos produtos com resíduos que seriam descartados.

Lembre-se: o que é lixo para você e sua empresa pode ser utilizado por outras empresas, que farão outros produtos, empregando mais pessoas e fazer uma nova economia girar.

FONTE: https://blog.texaco.com.br/ursa/logistica-reversa-o-que-e-como-funciona/

JPlogistica (10)

LOGÍSTICA INTERNACIONAL – OS 5 PAÍSES COM A MELHOR LOGÍSTICA DO MUNDO

De acordo com o LPI, Índice de Desempenho Logístico, publicado pela Unidade de Comércio Internacional do Banco Mundial, os países com a melhor logística do mundo tem sido listados e atualizados a cada 2 anos desde 2007. A cada dois anos é publicado pela Unidade de Comércio Internacional do Banco Mundial o LPI – Índice de Desempenho Logístico – que aponta os países com a melhor logística do mundo. O documento qualifica cada país comparando diferentes parâmetros como eficiência dos processos de desembaraço aduaneiro, infraestrutura de transporte e rotas que afetam o comércio, qualidade dos serviços logísticos, capacidade de rastreio, entre
outras medidas. Avaliando um total de 160 países, confira os 5 cujo a logística é considerada a melhor do mundo pelo estudo.

ALEMANHA

Uma das maiores potências econômicas do mundo, a Alemanha tem no seu setor logística a 3ª maior influência na sua economia, atrás apenas do comércio e da indústria automotiva. O mercado logístico da Europa movimenta aproximadamente 1.050 bilhões de euros (dados de 2017), e cerca de 25% desse total é liderado pelo país germânico. A localização no centro do continente europeu ajuda, mas o principal fator é a referência internacional alemã quando o assunto é qualidade de infraestrutura e tecnologia. Outra vantagem é a qualidade rodoviária invejável que o país possui, contando com 12.000 km de estradas que são reconhecidas como uma das melhores do mundo.

HOLANDA

Com uma das melhores e mais ampla infraestrutura para transporte aéreo e marítimo do mundo e cerca de 13% do transporte rodoviário de mercadorias na União Europeia, a Holanda é outra potência do continente europeu a entrar na lista. O país é conhecido como uma das principais portas de entrada para o Velho continente,
com passagem principal de produtos pelo Porto de Rotterdam, atende uma média de 160 milhões de consumidores por ano (cerca de metade da União Europeia)

BÉLGICA

Impulsionada por sua infraestrutura, habilidade e oportunidades em TI, a Bélgica é atualmente o país mais indicado para conquistar o mercado europeu. Com uma localização central, fazendo fronteira entre o norte da Europa e com algumas regiões do Mediterrâneo, o posicionamento geográfico da Bélgica é uma das principais vantagens que pode explicar o crescimento do país em termos logísticos. Com cidades como Paris, Londres, Amsterdã e Frankfurt a menos de 300km de distância e
uma série de redes modais bem desenvolvidas, sejam elas rodoviárias, fluviais, ferroviárias ou aéreas, a Bélgica é um ponto estratégico excelente para empresas com movimentação internacional.
A Bélgica também conta com uma força marítima diferenciada, com portos como o Antuérpia, o segundo maior da Europa e o quarto do mundo, que formam poderosos
centros logísticos e de distribuição de cargas para o resto do mundo.

REINO UNIDO

Figurando nos 5 países com melhor logística no mundo, também localizado no território europeu, o Reino Unido atingiu um total de 2,6 bilhões de euros investidos em logística no ano de 2016, o que impulsionou o crescimento do setor na ilha britânica. A principal demanda de consumo que aumentou a necessidade logística no Reino Unido aconteceu com o crescimento de interações on-line, ou seja, clientes que compram pela internet. Essa demanda garantiu que o mercado permanecesse forte mesmo o Reino Unido tendo deixado a União Europeia recentemente.

SINGAPURA

Desde 2007 figurando entre os melhores no ranking mundial da logística, a República de Singapura é campeã nos termos logística relacionados ao continente asiático. Os números são impressionantes. Hoje o país abriga o maior porto de contêineres de transbordo do mundo, conectado internacionalmente com outros 600 portos em todo o planeta.

Posted by  | http://blog.mosistemas.com/logistica-internacional-os-5-paises-com-a-melhor-logistica-do-mundo/

2

TRANSPORTE NO BRASIL: OS 5 TIPOS DE CARGAS MAIS COMUNS NAS RODOVIAS DO PAÍS

As vias rodoviárias são o meio mais utilizado pelas empresas de transporte no Brasil, com influência direta sobre a economia do país mesmo com todas as imperfeições encontradas nas estradas deste tipo de modal. Segundo o CNT de Transporte, a malha rodoviária brasileira conta com mais de 1.700.000 km de extensão distribuídas por todo o seu território, permitindo que todos tenham acesso aos produtos que movimentam a economia, sejam grandes ou pequenas cidades.
Pensando nisso, a M&O Sistemas elaborou uma lista com os 5 tipos de cargas mais utilizados na linha de transporte rodoviário no Brasil, assim você pode conhecer mais sobre como o seu produto chega até os seus clientes de acordo com cada tipo de necessidade.

CARGAS FRIGORÍFICAS

Como o nome já diz, as cargas frigoríficas são responsáveis pelo transporte de substâncias com necessidade de refrigeração, classificados em dois grupos chamados de perecíveis e congelados. Com diversas normas e exigências para estar aptos ao transporte, os caminhões que fazem este trabalho são preparados e equipados com sistemas para realizar este tipo de transporte.

CARGAS A GRANEL

O transporte de produtos a granel significa o transporte de produtos não embalados. Dividido em transporte de granel líquido ou sólido é muito comum no transporte de grãos e leite.

CARGAS VIVAS

É o tipo de transporte responsável por mover animais como vacas, galinhas e porcos. Por ser um conteúdo muito mais delicado, este tipo de transporte exige motoristas mais preparados, com especialização e treinamento para operar o transporte. A carga para o transporte de animais vivos geralmente é feita com carroceria fechada, com
saídas para ventilação, para que os animais não fiquem agitados e estressados durante a viagem. Este tipo de transporte é altamente fiscalizado devido a sensibilidade que se espera ao mover animais pelas rodovias.

CARGAS SECAS

Um dos tipos de cargas mais comuns nas rodovias brasileiras, as cargas secas são formadas por produtos industrializados e não perecíveis, ou seja, produtos que não exigem cuidados com refrigeração ou temperatura. Dentro da categoria de cargas secas existe uma grande quantidade de produtos, entre eles podemos destacar:

● encanamentos;
● madeiras;
● móveis;
● materiais para construção;
● produtos alimentícios não perecíveis;

CARGAS PERIGOSAS

O tipo mais delicado e exigente de carga são as cargas perigosas. Isso porque geralmente produtos com grande dificuldade de manuseio e que podem gerar risco à saúde, ao ambiente ou à segurança e integridade física dos motoristas e caminhoneiros.
A ONU criou uma lista de recomendações para o transporte de produtos perigosos que classifica o nível de perigo e os cuidados necessários de acordo com as características da carga transportada. Entre os principais tipos de carga deste modelo estão:

● explosivos, como fogos de artifício;
● gases inflamáveis, como o gás de cozinha;
● gases tóxicos, como o enxofre e amônia;
● líquidos inflamáveis, como o álcool e a gasolina;
● materiais radioativos.

Posted by | http://blog.mosistemas.com

 

shutterstock_14205994

03 MAIORES DESAFIOS LOGÍSTICOS DE TRANSPORTE E COMO SUPERÁ-LOS

Cada vez mais a logística do transporte exige profissionais capacitados e ferramentas diferenciadas, para trabalhar da melhor forma estratégias possíveis para cada operação de transporte. Não é coincidência que a área e cheia de desafios.

Em cada etapa do processo podem existir complicações se tudo não for organizado da forma certa. Por isso, A M&O separou os 03 maiores desafios logísticos de transporte e algumas dicas sobre como superá-los. Confira a seguir.

 

SEGURANÇA NO TRANSPORTE

Um dos principais desafios da logística de transporte é garantir que a entrega chegue até o seu destino final em segurança, sem sofrer danos ou alterações causados por acidentes, roubo, falha de transporte ou qualquer outro tipo de erro no processo.

Uma forma de melhorar a segurança é contratando motoristas conscientes, mais preparados para as estradas e suas condições desfavoráveis, obedecendo às legislações e aos planos de contingência criados para caso de perda do seu produto.

Outro fator determinante é a contratação de um seguro de carga dependendo do valor do que será transportado. Dessa forma, independente das condições climática a viagem torna-se mais tranquila e com menos paradas.

INFRAESTRUTURA DAS ESTRADAS

A quantidade cada vez maior de acidentes também é uma preocupação para quem tem que lidar com a logística de transporte. Como o transporte brasileiro é composto majoritariamente linha rodoviárias, as empresas que utilizam esse modal como principal forma de transporte para os seus produtos tem que arcar com os custos da falta de conservação e os problemas causados por ela.

Muitas empresas acabam limitando a distância da sua entrega devido a este fator, pois o alto preço das manutenções dificulta a circulação do produto.

ORGANIZAÇÃO DO ESTOQUE

A organização de estoque é um grande desafio, pois se for bem realizada por se transformar em uma vantagem estratégica, ou, se for feita de forma desleixada por se tornar um enorme obstáculo para a empresa.

Localização, organização, distribuição no armazém e processos de check-in e check-out. Tantas são as variáveis quando se fala em estoque que organizá-lo é uma tarefa mais complexa do que aparenta. A desorganização pode causar problemas como remessas de pedido incorretas ou incompletas, atrasos no envio de mercadorias ou dificuldades no embarque.

É preciso trabalhar no layout do estoque e criar um sistema de movimentação que funcione de forma simultânea e simples, que seja possível encontrar e retirar da prateleira os produtos para embarque da forma mais rápida possível.

Posted by  | Set 24, 2018 | http://blog.mosistemas.com

download

Tabelamento do frete não é algo sustentável, diz ministro da Fazenda

19 de Setembro de 2018 – 15:13 horas / Estadão Conteúdo

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, classificou nesta quarta-feira (19), como insustentável a política de preços mínimos no frete rodoviário de cargas, implementada pelo governo dentro do pacote concedido aos caminhoneiros para encerrar a greve deflagrada pela categoria no fim de maio.

Ao participar de um seminário que reuniu empresários e executivos do agronegócio, em São Paulo, o titular da Fazenda, numa tentativa de justificar as concessões aos caminhoneiros, lembrou do contexto em que elas foram lançadas. “Foi um momento extremamente difícil. O Brasil não aguentaria mais uma semana parado”, disse Guardia.

“O tabelamento de frete não é algo sustentável. É um tema que está em discussão no Judiciário, está no Supremo, e precisará ser enfrentado”, acrescentou o ministro.

Diesel

Sobre o desconto no preço do diesel, que acompanhou o tabelamento do frete, Guardia observou que a desoneração de tributos que permitiu uma redução de 16 centavos no preço final do combustível é permanente.

Mas o próximo governo, ressaltou, terá de decidir sobre a subvenção, garantida até o fim deste ano a um custo de R$ 9,5 bilhões, que reduz o valor do produto em mais 30 centavos.

Segundo o ministro, o governo Temer, nesse caso, adotou uma solução temporária para não transferir esse custo ao próximo presidente.

“A partir do ano que vem, não teremos mais essa solução. Precisaremos de soluções mais estruturais […] A solução definitiva para esse problema só será dada quando tratarmos a questão de maneira mais ampla”, afirmou Guardia, que voltou a defender a maior competição no setor de refino e um tributo flexível, para absorver choques de preços, como saídas à questão do diesel.

29416.1

ANTT dá início à fiscalização do Piso Mínimo do Frete

 

10 de Setembro de 2018 – 14:23 horas / ANTT

Na manhã do último sábado (8), em Cubatão (SP), a equipe da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deu início à operação para fiscalizar o cumprimento do piso mínimo de frete. No pátio regulador Ecopátio, às margens da BR-101/SP, a ANTT realizou ação para verificar o cumprimento da Resolução nº 5828, de 6 de setembro de 2018, que estabelece notificação aos contratantes do frete pelo não cumprimento dos pisos mínimos do transporte rodoviário de cargas, instituídos pela Resolução nº 5.820/2018.

Foram fiscalizados 101 Veículos em toda operação de hoje, 15 autuações referentes ao Pagamento Eletrônico de Frete (PEF); 38 de Vale Pedágio; 23 referentes ao RNTRC. Foram flagradas 31 empresas praticando frete inferior ao piso, e 150 caminhoneiros receberam orientações sobre a Resolução 5.828/ANTT, que institui a notificação pelo descumprimento do piso mínimo de frete.

O contratante que descumprir o piso mínimo de frete estará sujeito a indenizar o contratado em valor correspondente a duas vezes a diferença entre o valor pago e o que seria devido, conforme estabelece a Lei nº 13.703, de 8 de agosto de 2018.

A Resolução nº 5.828 possibilita a fiscalização de transportadores e embarcadores, identificando-os quando não houver o cumprimento da tabela. No ato da fiscalização, é verificado o Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT), código numérico obtido por meio do cadastramento da operação de transporte no sistema eletrônico da ANTT. Sua função é regulamentar o pagamento do valor do frete referente à prestação do serviço de transporte rodoviário de cargas.

Além do piso mínimo de frete, a ANTT fiscaliza também toda a documentação necessária para a realização do transporte rodoviário de cargas.

A fiscalização da Agência também busca orientar transportadores quanto às demais exigências legais para realização do transporte rodoviário de cargas como: Vale-Pedágio Obrigatório (VP) e Pagamento Eletrônico de Frete (PEF). As fiscalizações ocorreram em Santos, Paranaguá, Itajaí, Santana do Livramento, Porto de Rio Grande.

29327.1

Frete tabelado começa a fazer estragos na economia, com aumento de preços

22 de Agosto de 2018 – 17:05 horas / Correio Braziliense
A greve dos caminhoneiros trouxe de volta à agenda econômica uma série de práticas que o Brasil – ou pelo menos uma parte dele – está tentando enterrar: subsídios para combustíveis e tabelamento de preços. Tudo com o cheiro de naftalina dos anos 70.

Uma das “vitórias” da categoria, o tabelamento do frete já começou a fazer estragos na economia. Segundo estudo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq), com a imposição da tabela, o aumento do frete para itens como soja, milho, farelo de soja e açúcar será de 70%, mas pode chegar a 154% se o contratante também pagar o frete de retorno.

Na pressa de acabar com a greve, o governo produziu uma medida provisória confusa que potencializou o grau de incerteza para quem contrata o frete, e a resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que deveria detalhar a medida, não ajudou.

A regra da ANTT não explica o tipo de caminhão que faz jus ao valor estipulado. Um exemplo: a tabela só deu preço para o caminhão de cinco eixos, enquanto o agronegócio tipicamente opera com caminhões de sete, oito ou nove eixos.

“Eixo carregado”

A medida provisória também faz referência ao “eixo carregado”, mas a ANTT tabelou até o “frete de retorno”, dando a entender que, mesmo quando o caminhão está voltando vazio, o contratante teria que pagar o frete, o que não é uma prática de mercado. Finalmente, o Congresso inseriu na lei o seguinte dispositivo: se o diesel variar 10% para cima ou para baixo, a tabela terá que ser revisada, mas isso não aconteceu ainda.

A penumbra jurídica já está dificultando as negociações entre agricultores e trading companies para o plantio da safra 2018/2019. De agora até outubro, quando começarão a colocar as sementes na terra, os fazendeiros negociam com empresas como Cargill, ADM e Bunge a venda antecipada de parte da safra. Um fazendeiro que estima colher 55 sacas por hectare pode querer vender 30 sacas à trading company como forma de cobrir seus custos de plantio.

Nas conversas deste ano, em vez de buscar o grão na fazenda como sempre fizeram, as tradings estão pedindo que o agricultor entregue os grãos nas suas unidades de transbordo, ou então forçando um desconto maior por não conhecer o custo do frete.

As operações de “barter” – nas quais o fazendeiro troca insumos como pesticidas e adubo por sacas de grãos – também estão complicadas. Antes, o insumo vinha no frete de retorno, que é 40% mais barato que o frete de ida. Agora, ninguém sabe o custo, e a corda está arrebentando do lado do agricultor. Em vez de apostar na concorrência para que o mercado encontre o preço justo, o governo cedeu à pressão e resolveu privilegiar o caminhoneiro em detrimento do dono da carga.

Três entidades de classe — a Confederação Nacional da Agricultura, a Confederação Nacional da Indústria e a ATR (Associação do Transporte Rodoviário) — foram ao Supremo contestar a constitucionalidade da MP. O relator do caso é o ministro Luiz Fux, que, no dia 27, fará uma audiência pública para ouvir as partes.

Nesta quarta-feira (22), oito entidades de classe da indústria e do agronegócio expuseram o problema em Brasília. O seminário “Frete sem tabela, Brasil com futuro” debateu o frete tabelado sob três ângulos: o econômico, o jurídico e o político.

O evento começou com uma mesa sobre economia em que os debatedores serão Cláudio Frischtak, da Inter.B Consultoria, e Pedro Scazufca, sócio da GO Associados. Depois, houve um painel sobre a atuação do Judiciário e a insegurança jurídica com a ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça, Eliana Calmon, e o advogado Beto Vasconcellos, ex-secretário nacional de Justiça. Finalmente, o deputado federal Evandro Gussi (PV-SP) e Fernando Schüler, professor do Insper, debateram o tabelamento no contexto do cenário político e institucional.

29265.1

Senado aprova isenção de pedágio para eixo suspenso de caminhões

10 de Agosto de 2018 – 15:00 horas / Senado Notícias

O Plenário do Senado aprovou na última quarta-feira (8) a medida provisória que garante a isenção de pedágio em todo o território nacional para o eixo suspenso dos caminhões que viajem sem carga. A MP 833/2018 foi uma das iniciativas do governo federal para solucionar a greve dos caminhoneiros, que paralisou o país no mês de maio.

 

Segundo o texto aprovado, os caminhões que passarem pelas praças de pedágio com um ou mais eixos suspensos serão considerados descarregados e terão direito à isenção correspondente. A regra já era prevista na Lei 13.103, de 2015, que rege o exercício da profissão de motorista, mas era aplicada apenas às rodovias federais. Com o novo texto, ela passa a valer também para vias estaduais, distritais e municipais.

 

As autoridades de trânsito de cada unidade da federação devem se encarregar de regulamentar a fiscalização dos veículos que fizerem jus à isenção. Caminhões carregados que suspenderem indevidamente os seus eixos adicionais poderão ser enquadrados na infração de evasão de pedágio, que é considerada grave pelo Código de Trânsito Brasileiro.

 

O relator da medida provisória no Congresso foi o senador José Agripino (DEM-RN). Ele acrescentou ao texto uma regra restringindo o aumento do pedágio para os demais usuários como forma de compensar a isenção aos caminhões, nos casos de rodovias concedidas. Será preciso, primeiro, esgotar todas as opções de reequilíbrio financeiro dos contratos. Somente depois disso é que será possível subir os preços.

 

Agripino também rejeitou todas as demais emendas apresentadas, observando que eram “acréscimos desnecessários ou inconvenientes”. Ele pediu aos senadores que ratificassem a medida provisória, ressaltando que ela foi essencial para dar fim à greve dos caminhoneiros.

 

“A pacificação foi feita. O texto é um reclamo dos caminhoneiros e um compromisso do governo. Ele foi parte do entendimento para encerrar um processo que causou gravíssimos prejuízos à economia brasileira e que não poderá em hipótese alguma se repetir”, declara o senador.

 

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, destacou que atuou como “avalista” do acordo que resultou na isenção dos eixos suspensos. Para ele, a medida é justa com os caminhoneiros.

 

Como a MP 833 teve alterações na análise pelo Congresso, o novo texto segue agora para a sanção presidencial.

180105-porto-de-vitoria

Porto de Vitória tem a maior movimentação de granéis líquidos do ano

07 de Agosto de 2018 – 14:48 horas / CODESA

Mais um mês de aumento na movimentação de cargas nos terminais públicos e privados do Porto de Vitória. Junho registrou crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, em comparação a 2017 os dados também são positivos: aumento de 1,82% no volume de cargas, com destaque para os granéis líquidos. Mais um mês de aumento na movimentação de cargas nos terminais públicos e privados do Porto de Vitória. Junho registrou crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, em comparação a 2017 os dados também são positivos: aumento de 1,82% no volume de cargas, com destaque para os granéis líquidos.

 

O relatório divulgado pela CODESA aponta que só em junho, os granéis líquidos registraram 154% de aumento. Foram 72.862 t este ano contra 28.669 t no ano passado. De janeiro a junho o resultado também é positivo e o índice apurado é de 20,85%, comparado ao mesmo período de 2017.

 

Houve, ainda, considerável aumento no volume de cargas gerais soltas no mês e no acumulado do ano. Em junho o progresso foi de 72%, o que representa 117.575 t em 2018, contra 68.468 t no ano anterior. O acumulado foi de 8,80%. Cargas gerais soltas são granito, veículos, máquinas, concentrados de cobre, dentre outras.

 

A movimentação de cargas em junho é a segunda maior do ano. O mês de abril apresentou crescimento de 30%.

Cesta De Compras
WhatsApp
CLIQUE AQUI E FALE COM A NOSSA EQUIPE!
Olá!
Como podemos ajudar?