#logistica2022

5 tendências na logística para 2022.

A transformação digital vem passando por um acelerado processo.
Onde vários setores da economia se incluem e existe uma expectativa de que essa transformação seja cada vez mais significativa, principalmente em 2022. As tendências na logística para 2022 prometem trazer muitas inovações para o mercado. As grandes marcas atuam com processos logísticos e vêm elevando padrões já a algum tempo.
Por causa desse grande volume do mercado, selecionamos 5 das principais tendências que prometem marcar o ano de 2022.
É hora de ficar por dentro das novidades do setor!

Importância de acompanhar as tendências na logística

Mesmo que a velocidade das mudanças no mercado sejam devagar, estar atento às tendências da logística, contribui para o amadurecimento das operações ao longo do ano.
Tornando cada etapa do processo logístico mais direcionado para as necessidades dos seus stakeholders.
Em tempos atuais, as tendências estão relacionadas com tecnologia, sustentabilidade, marketing e experiência do cliente.
De forma simples, trata-se de um conjunto de técnicas e conhecimentos destinados a aumentar o fluxo de abastecimento de insumos, movimentações de mercadorias e a estocagem.

Principais desafios da logística

Cada empresa precisa encarar os desafios específicos relacionados ao tipo de produto com que trabalha, sem esquecer das demandas dos clientes.

Alguns percalços da logística são comuns para a maioria das empresas. Dentre eles estão:
* Falta de profissionais;
* Concentração no modal rodoviário;
* Frete defasado;
* Ausência da segurança durante o transporte de cargas;
* Terceirização dos serviços logísticos.

Pode-se apresentar problemas na hora de contratar um serviço de logística.
Entre eles, se destaca a falha de comunicação, o não controle de avarias e a realização de um transporte por vias não seguras.

Principais alternativas para o mercado de logística

A logística é fundamental para a sobrevivência de qualquer empresa.
Principalmente no e-commerce. E nesse caso, a melhor alternativa para entregar os produtos da sua loja deixa muita gente sem saber o que fazer.
Uma outra alternativa vem sendo os Correios, a empresa mais popular em todo o Brasil, e possui reconhecimento e satisfação por parte dos empresários e consumidores.
Em todo caso, as empresas já perceberam a importância de apostar em variados fornecedores.
Seja para baratear as negociações ou evitar imprevistos que venham a paralisar o transporte.

Quais as projeções para 2022 na logística

A perspectiva é que o setor de logística passa a ter uma maior automatização dos processos e agilidade na entrega.
É indicado a realização de um curso de informática básica, por mais que pareça não ser um estudo avançado, se torna fundamental para qualquer setor.
O objetivo é capacitar pessoas que querem se atualizar ou estão em busca de novos desafios para assim obter maior aprendizado.
Para acompanhar esse setor, devem surgir novas oportunidades de emprego em 2022, dando destaque para o digital.
A demanda por especialistas seguirá em alta, por ser uma tendência que não voltará mais atrás.

5 tendências na logística para 2022

Os clientes estão cada vez mais exigentes e em busca de maior qualidade nos serviços, o conhecimento sobre as projeções no setor logístico é uma forma de se destacar.
Veja a seguir 5 dessas tendências esperadas em 2022, faça uma análise sobre os conceitos mais indicados para o seu negócio.
Acompanhe!

#1 Blockchain

É um modelo tecnológico com diversas possibilidades de aplicação.
Surgiu como uma ferramenta direcionada às criptomoedas, onde o software consiste em um banco de dados para registrar informações que não podem sofrer nenhum tipo de alteração.
Atualmente há diversas aplicações do blockchain e cada vez mais vem sendo adotadas pelas empresas.

#2 Entregas por drone

O drone é um veículo aéreo não tripulado, com um controle feito de forma remota.
Entregas realizadas por esse meio, chegam para reduzir prazos e custos com transportes. Empresas já estão em fases de testes.

#3 Uso de inteligência artificial

A inteligência artificial (IA) vem crescendo mais a cada ano.
Em 2022 a expectativa é que ela esteja ainda mais presente e à frente das avançadas tecnologias.
Que contam com investimentos em várias áreas, como a robótica, automação e desenvolvimento de softwares.

#4 Logística compartilhada

A ideia é fazer com que as empresas com os mesmos interesse se unam e criem mecanismos para facilitar o compartilhamento de serviços.
Como espaços em armazém e veículos de transporte.
No Brasil a prática não é muito comum, mas, algumas instituições estão utilizando o envio de brindes para aumentar a possibilidade de crescimento presente nessa tendência.

#5 Monitoramento em tempo real

É esperado uma maior facilidade no gerenciamento, com o auxílio de novos softwares.
GPS em caminhões e aplicativos em celulares são exemplos do monitoramento em tempo real.
A participação do cliente nesse monitoramento é algo natural, permitindo acompanhar o status real da sua entrega.
Antes de investir em logística, saiba que tudo só dará certo com um bom planejamento, se necessário contrate pessoas especializadas.
De nada vai adiantar sair mudando os processos sem ao menos avaliar os possíveis impactos que podem ser causados.

Por Paula Moraes | Fonte: encurtador.com.br/josAV

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O Coronavírus e seus impactos na logística, transporte de cargas e fretes por todo o Brasil

Muito mais que um simples vírus, o coronavírus têm se mostrado uma bomba na economia e na rotina das pessoas. Conforme declarou o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a queda no PIB brasileiro, em 2020, poderá ser de 0,4% a 1,8%, no pior cenário. Além de a COVID-19, doença propagada pelo vírus, ser responsável por levar vidas por todo o mundo, a pandemia causada por ela implicou numa quarentena generalizada, o chamado lockdown. Diante desse cenário, onde as pessoas ficam limitadas de ir e vir e devem essencialmente se locomover para atividades de extrema necessidade, o setor logístico necessita de uma atuação contundente e assertiva. Em consequência da crise, empresas com forte dependência da China sofrem com a falta de produtos e insumos que não estão chegando nos portos. Isso ocorre em indústrias diversas, como a área da saúde, onde insumos eram importados da cidade de Wuhan, epicentro da crise do coronavírus, além da indústria automobilística, entre muitas outras. Na outra ponta, existe uma necessidade urgente do serviço de logística e transporte de cargas com fretes para todo o Brasil. E essa demanda está sendo abastecida por empresas com operação logística com extensa capilaridade e capacidade de abastecimento regional, visto que existem estradas bloqueadas e há uma maior dificuldade de levar produtos de forma interestadual. Enquanto os supermercados e hospitais passam por uma necessidade primeira de abastecimento, outro setor está demandando uma enorme necessidade de logística e transportes, o e-commerce. Tendo em vista o cerceamento da população quanto a possibilidade de adquirir produtos em loja física, as pessoas recorrem ao e-commerce, buscando no comércio online uma maneira de continuar suas rotinas de consumo. Segundo o especialista em marketing digital, Diego Brito, CEO da agência General Marketing, o investimento em e-commerce e as estratégias digitais devem ser prioridade máxima em modelos de negócios abatidos pelas consequências da crise. Nesse momento, há problemas de abastecimento em muitas redes supermercadistas, bem como, em empresas de diversos segmentos do varejo. A crise demanda um empenho forte dos empresários do setor de transportes para atuarem no suprimento dessa carência e urgente necessidade. Em momentos como esse a iniciativa privada e empenho do estado, em conjunto, devem ser parte da solução em busca de amenizar as consequências, em busca da superação da crise. https://www.terra.com.br/noticias/dino/o-coronavirus-e-seus-impactos-na-logistica-transporte-de-cargas-e-fretes-por-todo-o-brasil

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Tecnologias utilizadas para logística: você conhece?

Muitas mudanças vêm transformando a área de logística.

A tecnologia e os processos automatizados apresentam uma nova dinâmica para o setor e, com isso, novas tendências surgem para equalizar a área com o que existe de mais moderno no mundo.

A logística 4.0 já é uma realidade, inspirada na indústria 4.0, ela aproxima a área produtiva à tecnologia disponível.

Certamente, esse segmento sofrerá enormes mudanças positivas nos próximos anos.

Nesse post vamos mostrar as tecnologias para a logística que já estão disponíveis no mercado e que estão sendo implementadas gradativamente. Confira!

Novidade e tendências das tecnologias utilizadas para logística

Há cada dia novidades aparecem para ajudar e tornar o setor mais assertivo, diminuindo equívocos, evitando problemas e aumentando significativamente a qualidade dos serviços.

Dentre elas, são destaques:

Automatização e produtividade

Processos automatizados já são realidades em depósitos, armazéns e estoques espalhados pelo mundo.

Equipamentos que apoiam e fazem a contagem de entrada e saída de mercadorias de forma automática já não é mais novidade. Eles enviam as informações em tempo real para uma central de processamento.

Outros equipamentos que controlam a umidade, temperatura do ar e que localizam, acomodam ou retiram produtos de estoques também já deixaram de ser sonho e hoje fazem parte dos grandes depósitos.

Estamos próximos de veículos autônomos carregando cargas por todo o Brasil, diminuindo os riscos de vida e automatizando também a coleta e entrega de mercadorias.

Máquinas que aprendem

Talvez você já tenha ouvido falar de Machine Learning, as máquinas que aprendem.

Isso mesmo!

Elas são programadas para perceberem os acontecimentos, realizarem avaliações e mudarem o seu formato de agir a partir desse aprendizado.

O Machine Learning é um subcampo da ciência da computação. Essa tecnologia faz a leitura de dados, reconhece padronizações e automatiza a construção de modelos para análises.

Ele é uma das vertentes da inteligência artificial e visa tomar decisões sem, ou com o mínimo, de interferência humana.

Portanto, computadores podem decidir onde ficará melhor armazenado determinado tipo de produto, a partir de estatísticas e análises que possam facilitar os processos.

Podem também indicar a um motorista, a partir de informações de trânsito, qual o melhor roteiro para se chegar a determinado lugar, como é o caso do conhecido Waze e Google Maps.

São tecnologias utilizadas para logística que facilitam os processos e o tornam mais ágeis.

As máquinas, portanto, captam a informação, analisam e sugerem o que é melhor.

Ferramentas de comunicação digital

Outra grande mudança que vem por aí, está relacionada à comunicação.

A comunicação de dados está migrando gradativamente para a nuvem. Isso significa que toda a estrutura de servidores estará disponível online.

É mais seguro, o investimento é menor e tudo fica mais fácil em relação à acessibilidade e manutenção.

Além disso, a comunicação entre central e motoristas, colaboradores e clientes também está passando por mudanças.

O uso de canais digitais, como o WhatsApp e Facebook já é uma realidade. O telefone está sendo esquecido e o celular, que hoje mais parece um computador, ganha mais força a cada dia.

O mundo se modifica e as pessoas precisam se adaptar às novas realidades, sob pena de ficarem para trás e esquecidas.

Assim também é com as empresas, a necessidade de aprimoramento e modernização dos processos deixa de ser um requisito, pois, é, na realidade, uma exigência de mercado que permite maior competitividade.

As tecnologias utilizadas para logística estão aí, e sua empresa precisa se adaptar a esse novo momento.

Fonte – https://blog.cargobr.com/

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Imposto Ad valorem: o que é e como calcular no transporte de carga

Quer melhorar a composição de preços do frete de suas mercadorias? Entenda do que se trata o Ad Valorem e como calcular esse tipo de taxa. Boa leitura!

O que é o imposto Ad valorem?

Também chamado de frete valor, o Ad Valorem é um componente do valor do frete dos produtos, utilizado para cobrir custos de seguro de carga e sinistros. Essa taxa é um percentual calculado sobre o valor da Nota Fiscal da mercadoria e adicionada ao custo do frete.

O imposto considera todos os custos envolvidos na segurança do transporte de carga enquanto ela estiver sobre responsabilidade da transportadora. Por exemplo, para contratar o seguro obrigatório RCTR-C (Responsabilidade Civil sobre o Transporte Rodoviário de Cargas), a mão de obra para segurança, materiais de proteção e a documentação de segurança.

Quais os objetivos dessa taxa?

O Ad Valorem é um imposto obrigatório, que deve ser aplicado quando o embarcador não tem seguro ou a apólice contratada não contempla a transportadora. Sendo assim, a empresa de transportes busca uma seguradora para se proteger de quaisquer riscos de roubo ou avaria dos produtos quando estão em sua posse.

Então, o imposto tem por objetivo ressarcir a empresa parte dos custos em caso de perda de carga, uma vez que a legislação determina que a responsabilidade pelas mercadorias é inteiramente da transportadora durante seu transporte. Mas atente: adotar medidas de prevenção para evitar prejuízos também gera novos custos operacionais, os quais são repassados para o cliente.

Como calcular o imposto Ad valorem?

O Ad Valorem é cobrado com base no valor dos produtos. O cálculo da alíquota do imposto é simples: basta multiplicar o valor total da carga pelo percentual da taxa definida na tabela de frete, conforme regras pré-estabelecidas. Esse valor é somado ao custo do frete.

Contudo, estabelecer um percentual exato não é uma tarefa fácil, pois devem ser consideradas muitas questões quanto ao tipo de frete, mercadoria e gastos da transportadora, de acordo com o gerenciamento de riscos. Em geral, o Ad Valorem fica entre 0,03% e 0,40% sobre o valor informado na Nota Fiscal.

Veja os fatores que alteram o valor do frete com mais detalhes, a seguir.

Distância percorrida

Uma questão importante é o endereço de destino da carga, visto que a quilometragem pode influenciar diretamente no cálculo, fazendo variar o valor da taxa. Desgaste de pneus e consumo de combustível devem ser considerados.

Zonas de alto risco ou de difícil acesso aumentam os custos de frete e Ad Valorem. Também, rotas com destinos distantes expõem a mercadoria a maiores riscos, pois o tempo que o transportador leva para completar a entrega é maior.

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC) sugere valores para a alíquota, conforme a distância percorrida. Confira a tabela.

Distância (km) Alíquota (%)
1 a 250 0,30%
251 a 500 0,40%
501 a 1.000 0,60%
1.001 a 1.500 0,70%
1.501 a 2.000 0,80%
2.001 a 2.600 0,90%
2.601 a 3.000 1,00%
3.001 a 3.400 1,10%
Acima de 3.400 1,20%
Coleta e entrega 0,15%

Peso e dimensões do produto

Outro aspecto que influencia no cálculo da alíquota é o peso e volume da mercadoria. Quanto mais pesado o produto, maior a sua dificuldade em ser roubada. Por esse motivo, cargas com um peso mais elevado levam a uma tarifa de Ad Valorem menor, já que o risco é mais baixo.

Nesse caso, o cálculo deve se basear no peso bruto do produto, o qual inclui o peso da embalagem ou o peso cubado das cargas (relaciona volume e peso). Ainda, artigos de primeira necessidade ou mais baratos têm frete mais baixo do que mercadorias com valor elevado, como joias e eletrônicos.

Além disso, o valor do transporte pode também considerar o espaço que ela ocupa no veículo. Para esse cálculo, deve-se utilizar uma equação que contém as dimensões da carga: altura, comprimento e largura.

Características das estradas

As rodovias brasileiras são um grande fator de gastos para transportadoras. Buracos exigem muita manutenção do veículo, além de desgastes nos pneus e alto consumo de combustíveis.

Também, o índice de roubos em certas regiões contribui para aumentar o imposto. Outro fator é o número de acidentes nas estradas, que conta para o cálculo. Nesses locais, os custos do frete será maior.

Necessidade de manuseio

Cargas mais frágeis e com maior valor agregado devem ser tratadas de forma especial. Portanto, quanto menor a necessidade de manuseio, menores os riscos de avarias. O cuidado com o descarregamento influencia no valor do Ad Valorem.

Por fim, a transportadora tem que levar em conta todas essas variáveis a fim de equilibrar os valores no cálculo do frete, e buscar um preço justo e competitivo.

Qual a diferença entre imposto Ad valorem e GRIS?

GRIS (Gerenciamento de Risco em Transporte Rodoviário de Cargas) é o cálculo para o pagamento baseado em uma percentagem sobre o valor da Nota Fiscal, semelhante ao Ad Valorem. A metodologia de cálculo para ambos é a mesma.

Entretanto, o GRIS é cobrado apenas para cobrir as despesas do frete com a prevenção de riscos, como roubos de carga, acidentes e extravios. Um investimento, por exemplo, é o uso de mão de obra ou tecnologia para o monitoramento de veículos.

O cálculo correto dos custos de transportes deve ser bem realizado, pois eles são repassados para o cliente. Para a empresa se manter competitiva no mercado é necessário estar atento para a precificação do frete, processo que normalmente é complexo.

Uma sugestão é negociar um valor único para o imposto Ad Valorem para todas as entregas. Isso simplifica o cálculo e permite a comparação com as demais empresas. Nesse sentido, vale a pena investir em um software de gestão para transportadoras para facilitar o processo e garantir que o valor esteja correto.

Se você gostou das nossas dicas ou quer esclarecer alguma dúvida, deixe seu comentário aqui no post sobre o cálculo do Ad Valorem.

Publicado por  bsoft.

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Cabotagem -conceito e utilização no Brasil

Cabotagem: conceito e utilização no Brasil

CONCEITO E HISTÓRICO DA CABOTAGEM

Cabotagem é a navegação entre portos do mesmo país utilizando as vias marítimas ou vias navegáveis interiores. Ela se contrapõe a navegação de longo curso. Logo, nesse trajeto, não se perde a costa de vista.

O termo cabotagem é derivado do nome Caboto, um navegador Veneziano do século XVI, que explorou a costa da America do Norte, cujo nome era Sebastião Caboto. Ele adentrou o Rio Prata em busca da Mística Serra da Prata por um período de dois anos. Em função desse feito na navegação, esse deslocamento costeando o litoral recebeu o nome de Cabotagem.

 

CABOTAGEM NO BRASIL

 

Atualmente 2/3 das cargas são transportadas pelo modal rodoviário no Brasil. Historicamente o país foi favorecido com incentivos para a construção de rodovias. A partir de 1920, por intermédio dos Estados Unidos, maior produtor de veículos automotores, houve um grande financiamento para a abertura de estradas. Sendo assim, não houve espaço para o desenvolvimento de outras modalidades. O sistema ferroviário, da época, entrou em decadência por falta de investimento.

Após a crise de 1929 a indústria automobilística norte-americana viu no mercado brasileiro um grande potencial. Começou a introduzir as montadoras e importadoras no final da década de 50. Ao longo dos anos os governos continuaram dando prioridade ao modal rodoviário que sempre recebeu mais incentivo em detrimentos a outras modalidades.

 

VANTAGENS

O Brasil é um País favorecido para a navegação por suas condições naturais de costa navegável. São cerca de oito mil quilômetros de costa, mais de 40 mil quilômetros de vias potencialmente navegáveis. Existem 34 portos, e desse total 08 portos estão na Região Sul, 05 na Norte, 10 na Sudeste e 11 na Nordeste.

Além disso, existe uma grande concentração da população no litoral em detrimento ao interior do País. Cerca de 80% da população brasileira vive em até 200 km da costa litorânea.

A cabotagem é um dos meios de transportes menos poluentes além da baixa ocorrência de acidentes, consolidação do contêiner como facilitador do transporte de carga e uma maior capacidade de transporte. Além de maior segurança, pois a bordo a carga esta menos sujeita a roubos e assaltos como acontece nas rodovias.

 

A figura mostra a extensão das linhas navegáveis, por cabotagem, no território brasileiro.

 

DESVANTAGENS

 

Muitos são os entraves que afetam o desenvolvimento do transporte de cabotagem no país. A burocracia, pois embora o transporte seja de carga domestica, de porto a porto, o setor é tratado como se fosse de comercio exterior, com inspeção da Anvisa e da Policia Federal.

A falta de integração dos modais, o elevado tempo do transporte, a baixa frequência dos navios, a pouca confiabilidade nos prazos e a indisponibilidade de rotas.

Outro fator que impede o crescimento da cabotagem é o preço do bunker (combustível), pois tem incidência de impostos. Enquanto o diesel tem preço subsidiado pelo governo, o combustível da cabotagem sofre todas as interferências do mercado internacional.  Representa entre 20 e 30 por cento do custo operacional

A cabotagem requer navios com bandeiras brasileiras e a produção nos atuais estaleiros está atendendo a demanda do setor de petróleo e gás do pré-sal.

No Brasil só é permitida para empresas brasileiras de navegação autorizadas pela agencia de Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq), ou navio estrangeiros fretados por essa empresa, a tripulação deve ser composta por no mínimo 2/3 de brasileiros.

 

 

 

FUTURO DA CABOTAGEM

No Brasil, os números de transportes por cabotagem, ainda estão aquém do esperado, tendo em vista seu potencial geográfico para explorar essa modalidade de transporte. Nos últimos anos houve um crescimento médio de 8% em volumes movimentados e um crescimento estimado de 7,6% até 2021. Esse número só poderá ser atingido até 2021 se os principais obstáculos forem atacados.

Segundo analise feita pela ILOS, de 100 empresas entrevistadas, 68% pretendem aumentar a utilização da cabotagem em sua participação total do volume movimentado. Dentre essas empresas estão o segmento de maior valor agregado como higiene e limpeza, cosmético e farmacêutico.

O mercado de cabotagem ainda está  em grande parte concentrados nos produtos tipo granel (sólido e líquido), que é viabilizado e operacionalizado por empresas bem especificas.

De maneira geral, existem vários estudos que indicam a cabotagem como uma forma muito viável de transporte de longa distancia por todas as vantagens já apresentadas,  tem potencial para ser 6,5 vezes maior do que é hoje.

Com o desenvolvimento das regiões norte e nordeste, pois antes não tinha uma demanda muito grande, a cabotagem para longa distancia vem ganhando mais espaço.

Nos últimos anos os portos do Suape (PE) e Vila do Conde (PA) foram os que apresentaram o maior percentual na tonelagem movimentada por cabotagem. Entretanto Manaus, Santos (SP) e Paranaguá (PR) são apontados como os portos com maior potencial de envio de cargas de cabotagem.

Portos com maior potencial para envio de cargas por cabotagem

 

Existe uma grande demanda por mão de obra marítima. De acordo com a ANTAQ (Agencia Nacional de Transporte Aquaviários), essa é uma responsabilidade da marinha, que está tomando providência para aumentar o número de profissionais marítimos a cada ano.

Com investimento para diminuir as limitações que estão atrapalhando o desenvolvimento desse modal, o Brasil terá um grande desenvolvimento, uma vez que as empresas beneficiadas se tornarão mais competitivas.  Isso consequentemente refletirá no desenvolvimento do país.

 

 

Confira nesse link os portos Brasileiros

http://observatorioantaq.info/index.php/category/portos-brasileiros/

 

 

Referências

http://pt.wikipedia.org

http://www.antaq.gov.br

http://www.ilos.com.br/

http://www.logisticadescomplicada.com

jplogistica

Tipos de eixo: qual é o do seu caminhão?

Existem os Veículos Urbanos de Cargas (conhecidos como VUCs) que podem ser classificados em tamanho pequeno, médio e grande, bem como os trucks e os superpesados.

Independente do tamanho dos caminhões, o que determina quanto cada um deles pode transportar é o número e o tipo de eixo que os modelos possuem

Ainda quanto a questão da carga máxima permitida, o fato é que, mesmo havendo normas relativas à carga máxima para os caminhões, também devem ser obedecidas as restrições ao peso máximo por eixo.

Isso quer dizer que, mesmo que você esteja carregando menos peso do que o permitido para uma carreta, pode estar incorrendo em uma infração em algum dos eixos da composição, por má distribuição da carga.

Se você quiser saber mais detalhes sobre como funciona os tipos de eixo e as cargas que cada caminhão pode transportar, continue lendo esse post.

Os tipos de eixo

O eixo é o local onde são instaladas as rodas dele. É esse eixo que liga os pneus de uma lateral a outra do caminhão.

Os eixos podem ser simples, duplos ou triplos e suportam um peso máximo que varia entre 6 e 30 toneladas de carga.

Eixos simples

Os eixos simples são indicados para transportes mais leves e fracionados e, geralmente, estão presentes nos veículos urbanos de cargas.

Normalmente são destinados para mudanças e para entregas de comércio varejistas em geral.

Os eixos simples se dividem dois tipos:

Rodagem simples – tem um pneu em cada ponta do eixo e pode suportar até 6 toneladas de carga.

Rodagem dupla – possuem dois pneus em cada ponta, sendo que esse tipo de eixo pode aguentar até 10 toneladas.

Eixos duplos

Os eixos duplos também são divididos em diferentes especificações.

Os eixos tandem que são aqueles de rodas duplas, compostos por dois ou mais eixos seguidos. Eles podem ser duplo (com 2 eixos e 2 rodas em cada extremidade), somando 8 pneus.

Os eixos tandem também podem ser triplos, apresentando 3 eixos e 2 rodas em cada extremidade, somando 12 pneus.

Já o outro tipo são os eixos duplos não em “tandem”, que são vistos nos caminhões com rodas duplas e com espaçamento maior de 2m entre elas.

Como funcionam os eixos duplos

Os eixos podem ter um espaçamento menor ou estar mais distantes.

Geralmente, no caso do menor espaçamento, os centros dos eixos estão a uma distância de 1,20m e no caso do maior espaçamento de até 2,40m.

Há ainda eixos com distância maior do que 2,40m.

Assim sendo, os eixos duplos podem possuir um eixo de rodagem simples (2 pneus) e um de rodagem dupla (4 pneus).

Quando o tandem for menor, o limite de carga é de 9 toneladas, no caso de um tandem maior, o volume vai a 13,5 toneladas.

Quando os dois eixos tiverem rodagem dupla, os pesos máximos serão de 15, 17 e 20 toneladas, respectivamente, para tandens de até 1,20m, de 1,20m a 2,40m e de mais de 2,40m de distância entre eixos.

Eixos triplos

Aqui se enquadram os caminhões grandes que rodam em baixa velocidade e geralmente transportam cereais a granel em suas carrocerias.

Esse tipo de eixo, o triplo, sempre possui três composições de rodagem dupla, totalizando 12 pneus.

O que varia é a distância entre os eixos: na primeira faixa de tandem, o peso máximo comportado é de 25,5 toneladas, passando para 27 toneladas e 30 toneladas, respectivamente, nas outras duas faixas de distanciamento entre eixos.

De forma sintetizada, é possível compreender todos os tipos de eixo no infográfico abaixo:

Tipos de eixo x rodagem

A distribuição de carga é uma ciência cuidadosa e envolve muitos cuidados para cumprir a legislação devidamente.

Você vai perceber que poderá encontrar eixo simples com rodagem dupla e vice-versa.

Escolher adequadamente o eixo para cada viagem e carga evita multas, otimiza o processo de entrega e diminui custos para as transportadoras.

fonte: https://blog.cargobr.com

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PARA PRESERVAR FLORESTAS, EMPREENDEDOR INVENTA PALETES FEITOS DE FIBRA DE COCO

Os produtos, muito utilizados no setor da logística, são normalmente feitos de madeira. Novidade não exige tratamento contra pragas.

Michiel Vos é o idealizador da CocoPallet, que produz paletes feitos a partir de fibra de coco. (Foto: Divulgação)

 

Paletes são estrados de madeira, muito usados no setor de logística e facilitam o manuseio de cargas por empilhadeiras e outras máquinas. Entretanto, o material é feito de madeira e usado em massa e, como consequência, o impacto ambiental para produzi-lo é enorme.

Isso não passou despercebido por Michiel Vos, fundador do projeto CocoPallet. Agora ele está produzindo paletes feitos de fibras presentes na casca do coco. Além de serem orgânicos e mais charmosos que os produtos tradicionais, a alternativa também é sustentável, já que o coco usado na fabricação iria para o lixo.

Barato e estiloso: Segundo a empresa, cerca de 1,7 bilhão de paletes de madeira são produzidos anualmente na Ásia, causando a destruição de aproximadamente 200 milhões de árvores. Com a iniciativa, é esperado reverter essa situação.

A CocoPallet também deve comprar as matérias-primas de comunidades locais, favorecendo a economia da região.

A CocoPallet deve comprar as matérias-primas de comunidades locais, movimentando a economia. (Foto: Divulgação)

Vos usou como base pesquisas realizadas na Universidade de Wageningen, na Holanda, para desenvolver o produto. Os paletes consistem em fibras naturais e lignina – uma molécula associada à celulose e que dá rigidez –, não possuindo resinas sintéticas. O produto também não precisaria de tratamentos contra pestes, o que abaixa seu preço final.

A baixa inflamabilidade do produto, a resistência à água e o formato que favorece o armazenamento são outros pontos a favor dos paletes de coco. O projeto atualmente está em fase de financiamento, mas os organizadores pretendem começar a exportação em massa do material no final de 2020.

Fonte –   https://revistapegn.globo.com

 

LOGÍSTICA 4.0 – CONEXÃO, VELOCIDADE E PRECISÃO.

A tecnologia transforma a forma como vivemos, muda a nossa forma de pensar e gera possibilidades nunca antes imagináveis. Atualmente é possível comprar produtos da China pela internet, e receber em alguns dias. Como uma empresa, entrega um pequeno produto, de poucos dólares, no outro lado do mundo, e ainda é rentável? A resposta é a revolução tecnológica 4.0.

“Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes”, diz Klaus Schwab, autor do livro A Quarta Revolução Industrial.

A revolução 4.0 não é uma transformação exclusiva para empresas de e-commerce. A tecnologia impacta todo o tipo de empresa, desde o sorveteiro do bairro até as maiores empresas do mundo. Transformou, e ainda transforma, a forma como as empresas, produzem, vendem e entregam.

Como consequência de uma nova indústria, a logística também sobre mudanças para acompanhar a evolução. Para atender às novas demandas de uma indústria mais eficiente e produtiva, surge a logística 4.0.

O QUE É A LOGÍSTICA 4.0?

A logística 4.0 é uma evolução da logística tradicional, causada pela adição da tecnologia, com o objetivo de ganho de eficiência, corte de custos e crescimento.

O foco, está principalmente, na otimização de processos, melhora na comunicação e na tomada de decisão baseadas em dados, não apenas do setor, mas dos processos ponta a ponta.

De maneira geral, o setor é influenciado direta ou indiretamente, por tecnologias como:

  • Software como serviço (Saas);
  • Smartphones;
  • Cloud computing;
  • Aplicativos de comunicação;
  • Big data;
  • Internet das coisas;
  • Inteligência artificial;
  • E entre outros.

Os benefícios para as empresas que adotam essa nova onda são claros, fazendo um paralelo com a logística tradicional, podemos observar:

Logística tradicional:

  • Grandes estoques;
  • Processos de inventários que possibilitam maiores margens de erro;
  • Lead time estendido;
  • Produtos se perdiam facilmente;
  • Dificuldade de gestão de rotas complexas;
  • Em caso de roubo, o caminhão sai da rota sem ninguém perceber.
  • Burocracia, muitos documentos impressos.

Logística 4.0:

  • Estoques precisos, conforme a demanda;
  • Processos de inventários com sistema de identificação avançado;
  • Diminuição do lead time;
  • Alta rastreabilidade da entrega;
  • Sistemas automáticos de cálculo de rota;
  • Sistemas de rastreabilidade do caminhão, se o caminhão sai da rota, o controlador é alertado na mesma hora;
  • Menor burocracia nos processos, documentos salvos na nuvem e disponíveis 24 horas.

A lista não para de crescer, o desdobramento do avanço tecnológico ocorre de forma exponencial, contribuindo ainda mais para a melhora do segmento.

COMO PREPARAR A MINHA EMPRESA PARA A LOGÍSTICA 4.0?

Extremos são ruins, assim como existem pessoas que não querem empregar a tecnologia, por sair da sua zona de conforto, também existem pessoas que acreditam que a tecnologia irá resolver todos os seus problemas.

Não “saia por aí” assinando softwares da moda ou contratando servidores apenas por que são os melhores. O importante é encontrar a solução na medida para o seu problema. Fique atento as nossas dicas:

– Mapeie os processos de ponta a ponta, e veja onde a tecnologia pode resolver o problema ou aumentar a produtividade;

– Aprenda sobre as novas tecnologias, busque conhecimento em outras empresas, de preferência no seu segmento;

– Utilize soluções com base na individualidade da sua empresa, não utilize soluções robustas apenas por que são as melhores ou por que o Walmart utiliza. A solução deve ser na medida;

– Encontre profissionais dispostos ajudar e a testar novas tecnologias na implementação. Muito cuidados com os “usuários resistentes”, que são contra as mudanças e podem sabotar o seu plano de melhoria;

– Não seja ansioso! os resultados podem demorar um pouco. A curva de aprendizagem, no início, provoca perda de produtividade, mas no médio a longo prazo os resultados irão aparecer.

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Incoterms. O que são e para que servem?

Os chamados Incoterms (International Commercial Terms / Termos Internacionais de Comércio) servem para definir, dentro da estrutura de um contrato de compra e venda internacional, os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador, estabelecendo um conjunto padronizado de definições e determinando regras e práticas neutras, como por exemplo: onde o exportador deve entregar a mercadoria, quem paga o frete, quem é o responsável pela contratação do seguro.

Enfim, os Incoterms têm esse objetivo, uma vez que se trata de regras internacionais, imparciais, de caráter uniformizador, que constituem toda a base dos negócios internacionais e objetivam promover sua harmonia.

Na realidade, não impõem e sim propõem o entendimento entre vendedor e comprador, quanto às tarefas necessárias para deslocamento da mercadoria do local onde é elaborada até o local de destino final (zona de consumo): embalagem, transportes internos, licenças de exportação e de importação, movimentação em terminais, transporte e seguro internacionais etc.

 

Incoterms: Categorias e Funções

 

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EXW (Ex Works)

Nesta categoria dos Incoterms, é responsabilidade do comprador providenciar (incluindo o pagamento) todo o transporte da mercadoria, desde o armazém do fornecedor até o destino final da carga. Os custos e riscos são de responsabilidade do comprador em quase todas as etapas, o vendedor é responsável apenas por garantir que os bens estarão disponíveis para retirada no local designado, geralmente na sua fábrica, na data acordada com o comprador.

É a melhor escolha? Este acordo não é o mais conveniente, já que o comprador geralmente está numa posição muito mais difícil do que o vendedor para providenciar todos os serviços no país exportador. Esses serviços incluem carregar o caminhão; providenciar equipamento especializado para o carregamento quando necessário; a documentação; e administrar a autorização de exportação. É melhor considerar FCA.

 

FCA (Free Carrier)

No FCA, ou “Transportador Livre”, o vendedor cuida da maior parte ou de todos as etapas no país exportador, como o desembaraço aduaneiro e o transporte rodoviário dentro do país. A partir da entrega da mercadoria aos cuidados do transportador internacional no local designado, geralmente no terminal ou num armazém, cessam as responsabilidades do vendedor e o comprador providencia todas as outras etapas até o destino final da carga.

É a melhor escolha? Este acordo elimina as desvantagens do EXW, no qual o comprador está numa posição mais difícil do que o vendedor para cuidar do transporte local e desembaraço aduaneiro da mercadoria.

 

FAS (Free Alongside Ship)

No FAS, ou “Livre no Costado do Navio”, o vendedor providencia todos as etapas de exportação no seu país e o comprador cuida das demais etapas até o destino final da carga. Cabe ao vendedor todos os custos e riscos dos passos dentro do seu país, mas somente até os produtos chegarem no costado do navio.  A responsabilidade de carregamento é do comprador.

É a melhor escolha? Não existe nenhuma razão para o comprador optar por ser responsável por somente uma tarefa no país exportador (o carregamento do navio). No lugar deste acordo, você poderia considerar o FOB, que é exatamente igual ao FAS, mas com o benefício adicional de a responsabilidade do carregamento do navio também ser do vendedor.

 

FOB (Free On Board)

No FOB, ou “Livre A Bordo”, o vendedor é responsável por todas as etapas dentro do país exportador até que o a mercadoria esteja a bordo do navio para ser transportada. A partir daí, o comprador assume todas as responsabilidades quanto a custos e riscos até o destino final da carga.

É a melhor escolha? De todos os Incoterms, este é o ideal e muito popular em processos de importação chamados FCL (full container loads), no qual a sua carga é a única dentro de um container. Todavia, o FOB não deve ser utilizado para carregamentos LCL (cargas menores que serão consolidadas com outros carregamentos dentro do mesmo container) ou para frete aéreo, pois há uma etapa intermediária na consolidação de carga: o local designado de entrega é a instalação de consolidação, não o navio ou o avião. Consequentemente, o comprador ficará responsável por todas as demais taxas de transporte e do terminal. Para LCL e frete aéreo, considere utilizar FCA.


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CPT (Carriage Paid To)

Neste Incoterm, “Transporte pago até (Local designado)”, o vendedor é responsável pelos custos e riscos em todas as etapas no seu país, ou até o armazém do remetente do comprador. O vendedor também fica responsável por agendar o transporte principal até um terminal no país do comprador, ou até o armazém do comprador. De qualquer maneira, o vendedor não é responsável por perdas e danos depois que a mercadoria chega no terminal ou armazém que for o local designado.

É a melhor escolha? Importadores pequenos que não tem representantes no porto devem ser cautelosos ao utilizar esse termo, a menos que tenham certeza de que as taxas de transporte incluem as taxas de movimentação no terminal. Senão, o remetente do seu vendedor usará um agente de terceiros para cuidar do despacho da importação, impostos e tarifas do terminal, e muitos importadores são surpreendidos com taxas inflacionadas e duvidosas que são efetivamente impossíveis de contestar.

 

CIP (Carriage And Insurance Paid To)

CIP, ou “Transporte e Seguro pago até (Local designado)”, funciona exatamente como o CPT, exceto que, nesse caso, o vendedor também é responsável por contratar e pagar o seguro do transporte da mercadoria até o destino.

É a melhor escolha? O único grande problema é o mesmo referido acima no CPT.

 

CFR (Cost And Freight)

No CFR, ou “Custo e Frete”, o vendedor é responsável pelos custos e riscos em todas as etapas no seu país até a mercadoria ser carregada no navio. É também responsável pelo transporte principal, mas não pelos riscos de perdas e danos após a mercadoria atravessar a murada do navio. Foi criado para o transporte de produtos a granel.

É a melhor escolha? Assim como o FOB, esse Incoterm pode ser utilizado para FCL, mas não para LCL e frete aéreo. Também incorre no mesmo problema do CPT(possibilidade de taxas inflacionadas e duvidosas no porto).

 

CIF (Cost, Insurance And Freight)

CIF, ou “Custo, Seguro e Frete”, também funciona exatamente como o CPT, com exceção de que o vendedor é responsável por contratar e pagar o seguro marítimo do transporte principal contra riscos de perdas e danos do comprador sobre as mercadorias durante o trajeto. Também foi criado para mercadorias a granel.

É a melhor escolha?  Veja acima no CFR.

 

DAT (Delivered At Terminal)incoterms-5

No DAT, ou “Entregue no Terminal”, o vendedor é responsável por todas as taxas de exportação do país e de trânsito internacional, além dos riscos até o país do importador, até que a carga seja descarregada. O comprador é responsável pelo resto.

É a melhor escolha? Esta regra favorece o vendedor onde este é mais forte, sendo responsável pelas tarefas e riscos no país exportador; e favorece o comprador onde ele é mais forte, deixando-o responsável pelas tarefas e riscos no país importador. O vendedor também fica responsável pelo frete principal. Você pode considerar também o DAP, com o terminal como local designado, onde o comprador paga pela descarga da mercadoria.

 

DAP (Delivered At Place)

No DAP, ou “Entregue no Local”, o vendedor é responsável por todos os custos e riscos do processo até a entrega no local de destino (geralmente o armazém do comprador ou de terceiros, mas poderá ser também o terminal), exceto pelo desembaraço da importação.

É a melhor escolha? Esse acordo, provavelmente, não será o mais conveniente, já que o vendedor se encontra em uma posição muito mais complicada do que o comprador para gerenciar as etapas no país importador.

 

DDP (Delivered Duty Paid)

No envio via DDP, ou “Entregue com Impostos Pagos”, o vendedor é responsável por todos os custos e riscos de todo o processo de entrega da mercadoria, incluindo os impostos alfandegários. O comprador fica responsável somente pela descarga da mercadoria no destino, incluindo autorização e pagamentos da importação. O local designado de entrega é geralmente o armazém à escolha do comprador. De todos os Incoterms, é o que estabelece o maior grau de compromisso para o vendedor.

É a melhor escolha? Este acordo também tende a não ser o mais conveniente, já que o vendedor não se encontra na melhor posição para gerenciar as etapas no país de destino. É mais indicado para empresas de grande porte e produtos tanto de alto quanto baixo valor agregado. Importadores menos experientes devem evitar este Incoterm e considerar a utilização do DAP.

 

A função deste artigo foi apresentar todas as categorias de Incoterms e a função de cada um deles para que você tenha um guia à sua disposição em caso de dúvidas em suas importações. Os mais utilizados pelos exportadores chineses são o EXW (Ew Works)FOB (Free On Board) e CIF (Cost, Insurance and Freight), mas é importante que você, como importador, conheça todas as opções existentes.

 

Fontes: China Link Trading, Global Sources

 

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Logística – Como surgiu

Você já parou para pensar como surgiu a Logística? Tudo no nosso cotidiano depende de logística, o transporte, os alimentos, as roupas. Tudo o que precisamos e consumimos passam por este processo até chegar a nós. O caminho que todo o material faz até você é responsabilidade de um profissional de logística.

MAS QUANDO SURGIU A LOGÍSTICA?

Por muitos séculos ela era associada aos serviço militares, já que os oficiais precisavam traçar rotas seguras e estratégicas, além de buscar locais adequados para armazenar alimentos, armas e esconderijos.

A partir da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) as empresas notaram o quanto era importante um setor de logística para facilitar os processos. Foi no pós-guerra que a demanda começou a crescer em ritmo acelerado e os clientes tornaram-se mais exigentes. Preocupados com a satisfação dos consumidores, este setor tornou-se peça fundamental para as organizações.

Com o decorrer dos anos, os conceitos da logística, utilizados na guerra, migraram para o ambiente empresarial, ganharam vulto e sua importância continua crescendo e fazendo parte da rotina das empresas de sucesso do mundo globalizado.

Podemos dizer que a logística trata do planejamento, organização, controle e realização de outras tarefas associadas à armazenagem, transporte e distribuição de bens e serviços.

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