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O Coronavírus e seus impactos na logística, transporte de cargas e fretes por todo o Brasil

Muito mais que um simples vírus, o coronavírus têm se mostrado uma bomba na economia e na rotina das pessoas. Conforme declarou o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a queda no PIB brasileiro, em 2020, poderá ser de 0,4% a 1,8%, no pior cenário. Além de a COVID-19, doença propagada pelo vírus, ser responsável por levar vidas por todo o mundo, a pandemia causada por ela implicou numa quarentena generalizada, o chamado lockdown. Diante desse cenário, onde as pessoas ficam limitadas de ir e vir e devem essencialmente se locomover para atividades de extrema necessidade, o setor logístico necessita de uma atuação contundente e assertiva. Em consequência da crise, empresas com forte dependência da China sofrem com a falta de produtos e insumos que não estão chegando nos portos. Isso ocorre em indústrias diversas, como a área da saúde, onde insumos eram importados da cidade de Wuhan, epicentro da crise do coronavírus, além da indústria automobilística, entre muitas outras. Na outra ponta, existe uma necessidade urgente do serviço de logística e transporte de cargas com fretes para todo o Brasil. E essa demanda está sendo abastecida por empresas com operação logística com extensa capilaridade e capacidade de abastecimento regional, visto que existem estradas bloqueadas e há uma maior dificuldade de levar produtos de forma interestadual. Enquanto os supermercados e hospitais passam por uma necessidade primeira de abastecimento, outro setor está demandando uma enorme necessidade de logística e transportes, o e-commerce. Tendo em vista o cerceamento da população quanto a possibilidade de adquirir produtos em loja física, as pessoas recorrem ao e-commerce, buscando no comércio online uma maneira de continuar suas rotinas de consumo. Segundo o especialista em marketing digital, Diego Brito, CEO da agência General Marketing, o investimento em e-commerce e as estratégias digitais devem ser prioridade máxima em modelos de negócios abatidos pelas consequências da crise. Nesse momento, há problemas de abastecimento em muitas redes supermercadistas, bem como, em empresas de diversos segmentos do varejo. A crise demanda um empenho forte dos empresários do setor de transportes para atuarem no suprimento dessa carência e urgente necessidade. Em momentos como esse a iniciativa privada e empenho do estado, em conjunto, devem ser parte da solução em busca de amenizar as consequências, em busca da superação da crise. https://www.terra.com.br/noticias/dino/o-coronavirus-e-seus-impactos-na-logistica-transporte-de-cargas-e-fretes-por-todo-o-brasil

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Tecnologias utilizadas para logística: você conhece?

Muitas mudanças vêm transformando a área de logística.

A tecnologia e os processos automatizados apresentam uma nova dinâmica para o setor e, com isso, novas tendências surgem para equalizar a área com o que existe de mais moderno no mundo.

A logística 4.0 já é uma realidade, inspirada na indústria 4.0, ela aproxima a área produtiva à tecnologia disponível.

Certamente, esse segmento sofrerá enormes mudanças positivas nos próximos anos.

Nesse post vamos mostrar as tecnologias para a logística que já estão disponíveis no mercado e que estão sendo implementadas gradativamente. Confira!

Novidade e tendências das tecnologias utilizadas para logística

Há cada dia novidades aparecem para ajudar e tornar o setor mais assertivo, diminuindo equívocos, evitando problemas e aumentando significativamente a qualidade dos serviços.

Dentre elas, são destaques:

Automatização e produtividade

Processos automatizados já são realidades em depósitos, armazéns e estoques espalhados pelo mundo.

Equipamentos que apoiam e fazem a contagem de entrada e saída de mercadorias de forma automática já não é mais novidade. Eles enviam as informações em tempo real para uma central de processamento.

Outros equipamentos que controlam a umidade, temperatura do ar e que localizam, acomodam ou retiram produtos de estoques também já deixaram de ser sonho e hoje fazem parte dos grandes depósitos.

Estamos próximos de veículos autônomos carregando cargas por todo o Brasil, diminuindo os riscos de vida e automatizando também a coleta e entrega de mercadorias.

Máquinas que aprendem

Talvez você já tenha ouvido falar de Machine Learning, as máquinas que aprendem.

Isso mesmo!

Elas são programadas para perceberem os acontecimentos, realizarem avaliações e mudarem o seu formato de agir a partir desse aprendizado.

O Machine Learning é um subcampo da ciência da computação. Essa tecnologia faz a leitura de dados, reconhece padronizações e automatiza a construção de modelos para análises.

Ele é uma das vertentes da inteligência artificial e visa tomar decisões sem, ou com o mínimo, de interferência humana.

Portanto, computadores podem decidir onde ficará melhor armazenado determinado tipo de produto, a partir de estatísticas e análises que possam facilitar os processos.

Podem também indicar a um motorista, a partir de informações de trânsito, qual o melhor roteiro para se chegar a determinado lugar, como é o caso do conhecido Waze e Google Maps.

São tecnologias utilizadas para logística que facilitam os processos e o tornam mais ágeis.

As máquinas, portanto, captam a informação, analisam e sugerem o que é melhor.

Ferramentas de comunicação digital

Outra grande mudança que vem por aí, está relacionada à comunicação.

A comunicação de dados está migrando gradativamente para a nuvem. Isso significa que toda a estrutura de servidores estará disponível online.

É mais seguro, o investimento é menor e tudo fica mais fácil em relação à acessibilidade e manutenção.

Além disso, a comunicação entre central e motoristas, colaboradores e clientes também está passando por mudanças.

O uso de canais digitais, como o WhatsApp e Facebook já é uma realidade. O telefone está sendo esquecido e o celular, que hoje mais parece um computador, ganha mais força a cada dia.

O mundo se modifica e as pessoas precisam se adaptar às novas realidades, sob pena de ficarem para trás e esquecidas.

Assim também é com as empresas, a necessidade de aprimoramento e modernização dos processos deixa de ser um requisito, pois, é, na realidade, uma exigência de mercado que permite maior competitividade.

As tecnologias utilizadas para logística estão aí, e sua empresa precisa se adaptar a esse novo momento.

Fonte – https://blog.cargobr.com/

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Imposto Ad valorem: o que é e como calcular no transporte de carga

Quer melhorar a composição de preços do frete de suas mercadorias? Entenda do que se trata o Ad Valorem e como calcular esse tipo de taxa. Boa leitura!

O que é o imposto Ad valorem?

Também chamado de frete valor, o Ad Valorem é um componente do valor do frete dos produtos, utilizado para cobrir custos de seguro de carga e sinistros. Essa taxa é um percentual calculado sobre o valor da Nota Fiscal da mercadoria e adicionada ao custo do frete.

O imposto considera todos os custos envolvidos na segurança do transporte de carga enquanto ela estiver sobre responsabilidade da transportadora. Por exemplo, para contratar o seguro obrigatório RCTR-C (Responsabilidade Civil sobre o Transporte Rodoviário de Cargas), a mão de obra para segurança, materiais de proteção e a documentação de segurança.

Quais os objetivos dessa taxa?

O Ad Valorem é um imposto obrigatório, que deve ser aplicado quando o embarcador não tem seguro ou a apólice contratada não contempla a transportadora. Sendo assim, a empresa de transportes busca uma seguradora para se proteger de quaisquer riscos de roubo ou avaria dos produtos quando estão em sua posse.

Então, o imposto tem por objetivo ressarcir a empresa parte dos custos em caso de perda de carga, uma vez que a legislação determina que a responsabilidade pelas mercadorias é inteiramente da transportadora durante seu transporte. Mas atente: adotar medidas de prevenção para evitar prejuízos também gera novos custos operacionais, os quais são repassados para o cliente.

Como calcular o imposto Ad valorem?

O Ad Valorem é cobrado com base no valor dos produtos. O cálculo da alíquota do imposto é simples: basta multiplicar o valor total da carga pelo percentual da taxa definida na tabela de frete, conforme regras pré-estabelecidas. Esse valor é somado ao custo do frete.

Contudo, estabelecer um percentual exato não é uma tarefa fácil, pois devem ser consideradas muitas questões quanto ao tipo de frete, mercadoria e gastos da transportadora, de acordo com o gerenciamento de riscos. Em geral, o Ad Valorem fica entre 0,03% e 0,40% sobre o valor informado na Nota Fiscal.

Veja os fatores que alteram o valor do frete com mais detalhes, a seguir.

Distância percorrida

Uma questão importante é o endereço de destino da carga, visto que a quilometragem pode influenciar diretamente no cálculo, fazendo variar o valor da taxa. Desgaste de pneus e consumo de combustível devem ser considerados.

Zonas de alto risco ou de difícil acesso aumentam os custos de frete e Ad Valorem. Também, rotas com destinos distantes expõem a mercadoria a maiores riscos, pois o tempo que o transportador leva para completar a entrega é maior.

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC) sugere valores para a alíquota, conforme a distância percorrida. Confira a tabela.

Distância (km) Alíquota (%)
1 a 250 0,30%
251 a 500 0,40%
501 a 1.000 0,60%
1.001 a 1.500 0,70%
1.501 a 2.000 0,80%
2.001 a 2.600 0,90%
2.601 a 3.000 1,00%
3.001 a 3.400 1,10%
Acima de 3.400 1,20%
Coleta e entrega 0,15%

Peso e dimensões do produto

Outro aspecto que influencia no cálculo da alíquota é o peso e volume da mercadoria. Quanto mais pesado o produto, maior a sua dificuldade em ser roubada. Por esse motivo, cargas com um peso mais elevado levam a uma tarifa de Ad Valorem menor, já que o risco é mais baixo.

Nesse caso, o cálculo deve se basear no peso bruto do produto, o qual inclui o peso da embalagem ou o peso cubado das cargas (relaciona volume e peso). Ainda, artigos de primeira necessidade ou mais baratos têm frete mais baixo do que mercadorias com valor elevado, como joias e eletrônicos.

Além disso, o valor do transporte pode também considerar o espaço que ela ocupa no veículo. Para esse cálculo, deve-se utilizar uma equação que contém as dimensões da carga: altura, comprimento e largura.

Características das estradas

As rodovias brasileiras são um grande fator de gastos para transportadoras. Buracos exigem muita manutenção do veículo, além de desgastes nos pneus e alto consumo de combustíveis.

Também, o índice de roubos em certas regiões contribui para aumentar o imposto. Outro fator é o número de acidentes nas estradas, que conta para o cálculo. Nesses locais, os custos do frete será maior.

Necessidade de manuseio

Cargas mais frágeis e com maior valor agregado devem ser tratadas de forma especial. Portanto, quanto menor a necessidade de manuseio, menores os riscos de avarias. O cuidado com o descarregamento influencia no valor do Ad Valorem.

Por fim, a transportadora tem que levar em conta todas essas variáveis a fim de equilibrar os valores no cálculo do frete, e buscar um preço justo e competitivo.

Qual a diferença entre imposto Ad valorem e GRIS?

GRIS (Gerenciamento de Risco em Transporte Rodoviário de Cargas) é o cálculo para o pagamento baseado em uma percentagem sobre o valor da Nota Fiscal, semelhante ao Ad Valorem. A metodologia de cálculo para ambos é a mesma.

Entretanto, o GRIS é cobrado apenas para cobrir as despesas do frete com a prevenção de riscos, como roubos de carga, acidentes e extravios. Um investimento, por exemplo, é o uso de mão de obra ou tecnologia para o monitoramento de veículos.

O cálculo correto dos custos de transportes deve ser bem realizado, pois eles são repassados para o cliente. Para a empresa se manter competitiva no mercado é necessário estar atento para a precificação do frete, processo que normalmente é complexo.

Uma sugestão é negociar um valor único para o imposto Ad Valorem para todas as entregas. Isso simplifica o cálculo e permite a comparação com as demais empresas. Nesse sentido, vale a pena investir em um software de gestão para transportadoras para facilitar o processo e garantir que o valor esteja correto.

Se você gostou das nossas dicas ou quer esclarecer alguma dúvida, deixe seu comentário aqui no post sobre o cálculo do Ad Valorem.

Publicado por  bsoft.

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Tipos de eixo: qual é o do seu caminhão?

Existem os Veículos Urbanos de Cargas (conhecidos como VUCs) que podem ser classificados em tamanho pequeno, médio e grande, bem como os trucks e os superpesados.

Independente do tamanho dos caminhões, o que determina quanto cada um deles pode transportar é o número e o tipo de eixo que os modelos possuem

Ainda quanto a questão da carga máxima permitida, o fato é que, mesmo havendo normas relativas à carga máxima para os caminhões, também devem ser obedecidas as restrições ao peso máximo por eixo.

Isso quer dizer que, mesmo que você esteja carregando menos peso do que o permitido para uma carreta, pode estar incorrendo em uma infração em algum dos eixos da composição, por má distribuição da carga.

Se você quiser saber mais detalhes sobre como funciona os tipos de eixo e as cargas que cada caminhão pode transportar, continue lendo esse post.

Os tipos de eixo

O eixo é o local onde são instaladas as rodas dele. É esse eixo que liga os pneus de uma lateral a outra do caminhão.

Os eixos podem ser simples, duplos ou triplos e suportam um peso máximo que varia entre 6 e 30 toneladas de carga.

Eixos simples

Os eixos simples são indicados para transportes mais leves e fracionados e, geralmente, estão presentes nos veículos urbanos de cargas.

Normalmente são destinados para mudanças e para entregas de comércio varejistas em geral.

Os eixos simples se dividem dois tipos:

Rodagem simples – tem um pneu em cada ponta do eixo e pode suportar até 6 toneladas de carga.

Rodagem dupla – possuem dois pneus em cada ponta, sendo que esse tipo de eixo pode aguentar até 10 toneladas.

Eixos duplos

Os eixos duplos também são divididos em diferentes especificações.

Os eixos tandem que são aqueles de rodas duplas, compostos por dois ou mais eixos seguidos. Eles podem ser duplo (com 2 eixos e 2 rodas em cada extremidade), somando 8 pneus.

Os eixos tandem também podem ser triplos, apresentando 3 eixos e 2 rodas em cada extremidade, somando 12 pneus.

Já o outro tipo são os eixos duplos não em “tandem”, que são vistos nos caminhões com rodas duplas e com espaçamento maior de 2m entre elas.

Como funcionam os eixos duplos

Os eixos podem ter um espaçamento menor ou estar mais distantes.

Geralmente, no caso do menor espaçamento, os centros dos eixos estão a uma distância de 1,20m e no caso do maior espaçamento de até 2,40m.

Há ainda eixos com distância maior do que 2,40m.

Assim sendo, os eixos duplos podem possuir um eixo de rodagem simples (2 pneus) e um de rodagem dupla (4 pneus).

Quando o tandem for menor, o limite de carga é de 9 toneladas, no caso de um tandem maior, o volume vai a 13,5 toneladas.

Quando os dois eixos tiverem rodagem dupla, os pesos máximos serão de 15, 17 e 20 toneladas, respectivamente, para tandens de até 1,20m, de 1,20m a 2,40m e de mais de 2,40m de distância entre eixos.

Eixos triplos

Aqui se enquadram os caminhões grandes que rodam em baixa velocidade e geralmente transportam cereais a granel em suas carrocerias.

Esse tipo de eixo, o triplo, sempre possui três composições de rodagem dupla, totalizando 12 pneus.

O que varia é a distância entre os eixos: na primeira faixa de tandem, o peso máximo comportado é de 25,5 toneladas, passando para 27 toneladas e 30 toneladas, respectivamente, nas outras duas faixas de distanciamento entre eixos.

De forma sintetizada, é possível compreender todos os tipos de eixo no infográfico abaixo:

Tipos de eixo x rodagem

A distribuição de carga é uma ciência cuidadosa e envolve muitos cuidados para cumprir a legislação devidamente.

Você vai perceber que poderá encontrar eixo simples com rodagem dupla e vice-versa.

Escolher adequadamente o eixo para cada viagem e carga evita multas, otimiza o processo de entrega e diminui custos para as transportadoras.

fonte: https://blog.cargobr.com

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PARA PRESERVAR FLORESTAS, EMPREENDEDOR INVENTA PALETES FEITOS DE FIBRA DE COCO

Os produtos, muito utilizados no setor da logística, são normalmente feitos de madeira. Novidade não exige tratamento contra pragas.

Michiel Vos é o idealizador da CocoPallet, que produz paletes feitos a partir de fibra de coco. (Foto: Divulgação)

 

Paletes são estrados de madeira, muito usados no setor de logística e facilitam o manuseio de cargas por empilhadeiras e outras máquinas. Entretanto, o material é feito de madeira e usado em massa e, como consequência, o impacto ambiental para produzi-lo é enorme.

Isso não passou despercebido por Michiel Vos, fundador do projeto CocoPallet. Agora ele está produzindo paletes feitos de fibras presentes na casca do coco. Além de serem orgânicos e mais charmosos que os produtos tradicionais, a alternativa também é sustentável, já que o coco usado na fabricação iria para o lixo.

Barato e estiloso: Segundo a empresa, cerca de 1,7 bilhão de paletes de madeira são produzidos anualmente na Ásia, causando a destruição de aproximadamente 200 milhões de árvores. Com a iniciativa, é esperado reverter essa situação.

A CocoPallet também deve comprar as matérias-primas de comunidades locais, favorecendo a economia da região.

A CocoPallet deve comprar as matérias-primas de comunidades locais, movimentando a economia. (Foto: Divulgação)

Vos usou como base pesquisas realizadas na Universidade de Wageningen, na Holanda, para desenvolver o produto. Os paletes consistem em fibras naturais e lignina – uma molécula associada à celulose e que dá rigidez –, não possuindo resinas sintéticas. O produto também não precisaria de tratamentos contra pestes, o que abaixa seu preço final.

A baixa inflamabilidade do produto, a resistência à água e o formato que favorece o armazenamento são outros pontos a favor dos paletes de coco. O projeto atualmente está em fase de financiamento, mas os organizadores pretendem começar a exportação em massa do material no final de 2020.

Fonte –   https://revistapegn.globo.com

 

LOGÍSTICA 4.0 – CONEXÃO, VELOCIDADE E PRECISÃO.

A tecnologia transforma a forma como vivemos, muda a nossa forma de pensar e gera possibilidades nunca antes imagináveis. Atualmente é possível comprar produtos da China pela internet, e receber em alguns dias. Como uma empresa, entrega um pequeno produto, de poucos dólares, no outro lado do mundo, e ainda é rentável? A resposta é a revolução tecnológica 4.0.

“Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes”, diz Klaus Schwab, autor do livro A Quarta Revolução Industrial.

A revolução 4.0 não é uma transformação exclusiva para empresas de e-commerce. A tecnologia impacta todo o tipo de empresa, desde o sorveteiro do bairro até as maiores empresas do mundo. Transformou, e ainda transforma, a forma como as empresas, produzem, vendem e entregam.

Como consequência de uma nova indústria, a logística também sobre mudanças para acompanhar a evolução. Para atender às novas demandas de uma indústria mais eficiente e produtiva, surge a logística 4.0.

O QUE É A LOGÍSTICA 4.0?

A logística 4.0 é uma evolução da logística tradicional, causada pela adição da tecnologia, com o objetivo de ganho de eficiência, corte de custos e crescimento.

O foco, está principalmente, na otimização de processos, melhora na comunicação e na tomada de decisão baseadas em dados, não apenas do setor, mas dos processos ponta a ponta.

De maneira geral, o setor é influenciado direta ou indiretamente, por tecnologias como:

  • Software como serviço (Saas);
  • Smartphones;
  • Cloud computing;
  • Aplicativos de comunicação;
  • Big data;
  • Internet das coisas;
  • Inteligência artificial;
  • E entre outros.

Os benefícios para as empresas que adotam essa nova onda são claros, fazendo um paralelo com a logística tradicional, podemos observar:

Logística tradicional:

  • Grandes estoques;
  • Processos de inventários que possibilitam maiores margens de erro;
  • Lead time estendido;
  • Produtos se perdiam facilmente;
  • Dificuldade de gestão de rotas complexas;
  • Em caso de roubo, o caminhão sai da rota sem ninguém perceber.
  • Burocracia, muitos documentos impressos.

Logística 4.0:

  • Estoques precisos, conforme a demanda;
  • Processos de inventários com sistema de identificação avançado;
  • Diminuição do lead time;
  • Alta rastreabilidade da entrega;
  • Sistemas automáticos de cálculo de rota;
  • Sistemas de rastreabilidade do caminhão, se o caminhão sai da rota, o controlador é alertado na mesma hora;
  • Menor burocracia nos processos, documentos salvos na nuvem e disponíveis 24 horas.

A lista não para de crescer, o desdobramento do avanço tecnológico ocorre de forma exponencial, contribuindo ainda mais para a melhora do segmento.

COMO PREPARAR A MINHA EMPRESA PARA A LOGÍSTICA 4.0?

Extremos são ruins, assim como existem pessoas que não querem empregar a tecnologia, por sair da sua zona de conforto, também existem pessoas que acreditam que a tecnologia irá resolver todos os seus problemas.

Não “saia por aí” assinando softwares da moda ou contratando servidores apenas por que são os melhores. O importante é encontrar a solução na medida para o seu problema. Fique atento as nossas dicas:

– Mapeie os processos de ponta a ponta, e veja onde a tecnologia pode resolver o problema ou aumentar a produtividade;

– Aprenda sobre as novas tecnologias, busque conhecimento em outras empresas, de preferência no seu segmento;

– Utilize soluções com base na individualidade da sua empresa, não utilize soluções robustas apenas por que são as melhores ou por que o Walmart utiliza. A solução deve ser na medida;

– Encontre profissionais dispostos ajudar e a testar novas tecnologias na implementação. Muito cuidados com os “usuários resistentes”, que são contra as mudanças e podem sabotar o seu plano de melhoria;

– Não seja ansioso! os resultados podem demorar um pouco. A curva de aprendizagem, no início, provoca perda de produtividade, mas no médio a longo prazo os resultados irão aparecer.

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Conheça os 06 tipos de veículos que fazem os transportes do seu material

Você conhece os tipos de caminhão que fazem a entrega? Como eles se chamam e são classificados de acordo?

Características como tamanho e capacidade máxima são essenciais para definir o tipo de transporte para cada tipo de necessidade, carga e trajeto.

1 – VEÍCULO URBANO DE CARGA (vuc)

O Veículo Urbano é um veículo com porte menor, utilizado em áreas urbanos como grandes centros que possuem muitas vias que restringem a circulação de grandes caminhões. O tamanho deste veículo varia de 2,2 a 6,3 metros de comprimento e possui carga máxima de 3 toneladas.

2 – CAMINHÃO 3/4

Os caminhões 3/4  possuem limite máxima de 4 toneladas por carga. Vale lembrar que esse peso máximo depende do tamanho da carroceria e da distância entre os eixos.

3 – CAMINHÃO SEMIPESADO (CAMINHÃO TOCO)

Conhecido como Toco, o caminhão semipesado possui 2 eixos e mede cerca de 7 metros de comprimento. Tem capacidade de carga de 6 toneladas em média.

4 – CAMINHÃO PESADO (CAMINHÃO TRUCK E BI-TRUCK)

O Caminhão Truck  possui 3 eixos, um na dianteira e 2 eixos na traseira. Seu comprimento pode varia entre 7,5 metros  até 11 metros. Sua capacidade de carga fica na casa de 14500 kg, podendo ter pequenas variações de acordo com cada fabricante do caminhão e implemento utilizado.

Temos também a opção de veículos bi-truck que é um caminhão muito semelhante ao truck, porém com 4 eixos, sendo dois na dianteira e dois na traseira. Esse tipo de veículo se faz necessário  em casos de pequenos volumes e grandes pesos. O bi-truck tem uma variação também de capacidade e tamanho, podendo carregar de 19 a 22 mil kg dependendo de seu fabricante e implemento.

 

5 – CARRETA

Um dos tipos de caminhão mais utilizado no transporte de cargas em geral, a carreta é conhecida por ter 2 partes ou mais chamado de articulado.

O cavalo – parte onde fica o motor e a cabine do veículo ( o caminhão propriamente dito) e pode estar atrelado a um ou mais semirreboques.

A carreta ou  carroceria– parte onde a carga é acondicionada para o transporte ( grade baixa / graneleiro / sider / baú / baú frigoríco / tanque entre outros)

Existem 3 tipos principais de carreta. Sendo elas:

CARRETA COM DOIS EIXOS ( cavalo toco)

Chega a um comprimento máximo de 18 metros e pode transportar até 25 toneladas. A estrutura consiste em um cavalo mecânico (com 2 eixos) e semirreboque (com mais 2 eixos).

CARRETA COM TRÊS EIXOS

O comprimento também pode chegar a 18 metros, mas, por ter um eixo a mais, comporta um peso bruto maior, podendo ter uma variação de 25 a 30 toneladas

CARRETA CAVALO TRUCADO

O comprimento é o mesmo dos dois casos acima (18 metros) e também conta com um semirreboque com 3 eixos — como no caso da carreta com 3 eixos. A diferença está no cavalo mecânico, que é trucado. Isso faz com que o veículo tenha uma estrutura reforçada que aumenta a capacidade em peso bruto, com limite de 33 toneladas.

6 – TIPOS COMBINADOS

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Esse veículo tem duas articulações e uma combinação que conta com 7 eixos, garantindo uma capacidade de até 38 a 40 toneladas.

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Com um estrutura que possui 3 articulações e é formada por um cavalo mecânico trucado e dois semirreboques, que estão ligados por um equipamento chamado Dolly (que está atrelado à 5ª roda). Ele possui uma capacidade máxima de carga de 50 toneladas, mas, vale ressaltar, precisa de autorização especial de trânsito (AET) para circular.

 

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LOGÍSTICA REVERSA

Logística Reversa, também conhecida como logística inversa, é a área da logística com foco no retorno de materiais já utilizados para o processo produtivo, visando o reaproveitamento ou descarte apropriado de materiais e a preservação ambiental.

Quando uma empresa de logística consegue empregar um processo de logística reversa de maneira ainda lucrativa, ela está alcançando a sustentabilidade econômica e ambiental do seu negócio.

E isso é muito importante para que grandes empresas não se tornem inimigas da sociedade, mas parceiras valiosas na rotina.

Fabricantes de produtos como geladeiras, pilhas, computadores, entre outros, segundo a Lei 12.305, são responsáveis pela destinação final dos resíduos industriais provenientes da fabricação seus produtos.

Então, sempre que você vê lixo em beiras de estradas e rios, entenda que alguma empresa está falhando em sua logística reversa.

Segundo o artigo 3, parágrafo 12, da Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010: a logística reversa consiste em um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

Logo, a logística reversa, é um conjunto de estratégias e ações para recolher esses produtos utilizados da forma mais barata e ágil possível.

Para entregar um produto apenas dois agentes são envolvidos: a fabricante e sua transportadora. Ambos executam sua estratégia para que os produtos cheguem ao ponto de venda.

Para que a logística reversa aconteça, todos os agentes também devem ter incentivos. Os fabricantes e transportadoras devem ser incentivadas pelo Governo. As lojas devem ser incentivadas pelas empresas e as pessoas devem ser incentivadas tanto pelas empresas quanto pelas lojas.

A logística reversa traz muitos benefícios às empresas, principalmente porque ela estará cumprindo a lei e beneficiando a sociedade.

Ao implantar essa estratégia de logística, sua empresa estará contribuindo para uma economia alternativa que gera novos produtos com resíduos que seriam descartados.

Lembre-se: o que é lixo para você e sua empresa pode ser utilizado por outras empresas, que farão outros produtos, empregando mais pessoas e fazer uma nova economia girar.

FONTE: https://blog.texaco.com.br/ursa/logistica-reversa-o-que-e-como-funciona/

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LOGÍSTICA INTERNACIONAL – OS 5 PAÍSES COM A MELHOR LOGÍSTICA DO MUNDO

De acordo com o LPI, Índice de Desempenho Logístico, publicado pela Unidade de Comércio Internacional do Banco Mundial, os países com a melhor logística do mundo tem sido listados e atualizados a cada 2 anos desde 2007. A cada dois anos é publicado pela Unidade de Comércio Internacional do Banco Mundial o LPI – Índice de Desempenho Logístico – que aponta os países com a melhor logística do mundo. O documento qualifica cada país comparando diferentes parâmetros como eficiência dos processos de desembaraço aduaneiro, infraestrutura de transporte e rotas que afetam o comércio, qualidade dos serviços logísticos, capacidade de rastreio, entre
outras medidas. Avaliando um total de 160 países, confira os 5 cujo a logística é considerada a melhor do mundo pelo estudo.

ALEMANHA

Uma das maiores potências econômicas do mundo, a Alemanha tem no seu setor logística a 3ª maior influência na sua economia, atrás apenas do comércio e da indústria automotiva. O mercado logístico da Europa movimenta aproximadamente 1.050 bilhões de euros (dados de 2017), e cerca de 25% desse total é liderado pelo país germânico. A localização no centro do continente europeu ajuda, mas o principal fator é a referência internacional alemã quando o assunto é qualidade de infraestrutura e tecnologia. Outra vantagem é a qualidade rodoviária invejável que o país possui, contando com 12.000 km de estradas que são reconhecidas como uma das melhores do mundo.

HOLANDA

Com uma das melhores e mais ampla infraestrutura para transporte aéreo e marítimo do mundo e cerca de 13% do transporte rodoviário de mercadorias na União Europeia, a Holanda é outra potência do continente europeu a entrar na lista. O país é conhecido como uma das principais portas de entrada para o Velho continente,
com passagem principal de produtos pelo Porto de Rotterdam, atende uma média de 160 milhões de consumidores por ano (cerca de metade da União Europeia)

BÉLGICA

Impulsionada por sua infraestrutura, habilidade e oportunidades em TI, a Bélgica é atualmente o país mais indicado para conquistar o mercado europeu. Com uma localização central, fazendo fronteira entre o norte da Europa e com algumas regiões do Mediterrâneo, o posicionamento geográfico da Bélgica é uma das principais vantagens que pode explicar o crescimento do país em termos logísticos. Com cidades como Paris, Londres, Amsterdã e Frankfurt a menos de 300km de distância e
uma série de redes modais bem desenvolvidas, sejam elas rodoviárias, fluviais, ferroviárias ou aéreas, a Bélgica é um ponto estratégico excelente para empresas com movimentação internacional.
A Bélgica também conta com uma força marítima diferenciada, com portos como o Antuérpia, o segundo maior da Europa e o quarto do mundo, que formam poderosos
centros logísticos e de distribuição de cargas para o resto do mundo.

REINO UNIDO

Figurando nos 5 países com melhor logística no mundo, também localizado no território europeu, o Reino Unido atingiu um total de 2,6 bilhões de euros investidos em logística no ano de 2016, o que impulsionou o crescimento do setor na ilha britânica. A principal demanda de consumo que aumentou a necessidade logística no Reino Unido aconteceu com o crescimento de interações on-line, ou seja, clientes que compram pela internet. Essa demanda garantiu que o mercado permanecesse forte mesmo o Reino Unido tendo deixado a União Europeia recentemente.

SINGAPURA

Desde 2007 figurando entre os melhores no ranking mundial da logística, a República de Singapura é campeã nos termos logística relacionados ao continente asiático. Os números são impressionantes. Hoje o país abriga o maior porto de contêineres de transbordo do mundo, conectado internacionalmente com outros 600 portos em todo o planeta.

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TRANSPORTE NO BRASIL: OS 5 TIPOS DE CARGAS MAIS COMUNS NAS RODOVIAS DO PAÍS

As vias rodoviárias são o meio mais utilizado pelas empresas de transporte no Brasil, com influência direta sobre a economia do país mesmo com todas as imperfeições encontradas nas estradas deste tipo de modal. Segundo o CNT de Transporte, a malha rodoviária brasileira conta com mais de 1.700.000 km de extensão distribuídas por todo o seu território, permitindo que todos tenham acesso aos produtos que movimentam a economia, sejam grandes ou pequenas cidades.
Pensando nisso, a M&O Sistemas elaborou uma lista com os 5 tipos de cargas mais utilizados na linha de transporte rodoviário no Brasil, assim você pode conhecer mais sobre como o seu produto chega até os seus clientes de acordo com cada tipo de necessidade.

CARGAS FRIGORÍFICAS

Como o nome já diz, as cargas frigoríficas são responsáveis pelo transporte de substâncias com necessidade de refrigeração, classificados em dois grupos chamados de perecíveis e congelados. Com diversas normas e exigências para estar aptos ao transporte, os caminhões que fazem este trabalho são preparados e equipados com sistemas para realizar este tipo de transporte.

CARGAS A GRANEL

O transporte de produtos a granel significa o transporte de produtos não embalados. Dividido em transporte de granel líquido ou sólido é muito comum no transporte de grãos e leite.

CARGAS VIVAS

É o tipo de transporte responsável por mover animais como vacas, galinhas e porcos. Por ser um conteúdo muito mais delicado, este tipo de transporte exige motoristas mais preparados, com especialização e treinamento para operar o transporte. A carga para o transporte de animais vivos geralmente é feita com carroceria fechada, com
saídas para ventilação, para que os animais não fiquem agitados e estressados durante a viagem. Este tipo de transporte é altamente fiscalizado devido a sensibilidade que se espera ao mover animais pelas rodovias.

CARGAS SECAS

Um dos tipos de cargas mais comuns nas rodovias brasileiras, as cargas secas são formadas por produtos industrializados e não perecíveis, ou seja, produtos que não exigem cuidados com refrigeração ou temperatura. Dentro da categoria de cargas secas existe uma grande quantidade de produtos, entre eles podemos destacar:

● encanamentos;
● madeiras;
● móveis;
● materiais para construção;
● produtos alimentícios não perecíveis;

CARGAS PERIGOSAS

O tipo mais delicado e exigente de carga são as cargas perigosas. Isso porque geralmente produtos com grande dificuldade de manuseio e que podem gerar risco à saúde, ao ambiente ou à segurança e integridade física dos motoristas e caminhoneiros.
A ONU criou uma lista de recomendações para o transporte de produtos perigosos que classifica o nível de perigo e os cuidados necessários de acordo com as características da carga transportada. Entre os principais tipos de carga deste modelo estão:

● explosivos, como fogos de artifício;
● gases inflamáveis, como o gás de cozinha;
● gases tóxicos, como o enxofre e amônia;
● líquidos inflamáveis, como o álcool e a gasolina;
● materiais radioativos.

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